Fórmula 1 faz batalha de rua na noite de Cingapura

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
14/09/2017 às 19:28.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:34
 (Roslan Rahman/AFP)

(Roslan Rahman/AFP)

Do traçado mais veloz para o segundo mais lento. Esse foi o salto feito pelo Mundial de Fórmula 1 ao trocar o tradicionalíssimo circuito de rua pelas ruas de Cingapura que, pelo décimo ano consecutivo, servem de palco para uma etapa da competição, a 14ª do ano.

Muda totalmente o estilo de pista e, com isso, a balança volta a pender a favor da Ferrari na luta ponto a ponto com a Mercedes, ao menos na teoria. Afinal, há dois anos, quando tinha carro bastante inferior ao dos rivais, Sebastian Vettel conseguiu chegar ao alto do pódio.

Se bem que a dificuldade das Flechas de Prata em aquecer os pneus que limitava então seu desempenho ficou para trás já na corrida de 2016, quando Nico Rosberg recebeu a bandeirada em primeiro.

Não só para pilotos e equipes que duelam pelo título, andar no traçado provisório de Marina Bay (5.065m) traz desafios especiais. Os pontos de ultrapassagem são poucos, os muros estão sempre próximos e o desgaste físico provocado pela combinação entre alta temperatura e umidade provoca desgaste físico superior ao do restante do calendário. Como se não bastasse, tudo se desenrola à noite, sob luz artificial – para facilitar a adaptação, as estrelas do circo costumam manter a rotina de descanso e alimentação nos horários europeus, o que cria situações curiosas.

Mudanças

Antes de os carros entrarem na pista, os bastidores da etapa foram agitadas pelas mudanças em sequência detonadas pela ruptura da parceria de três anos entre McLaren e Honda. Os japoneses vão fornecer suas unidades de potência para a Toro Rosso e, em 2019, podem equipar também a Red Bull.
Na tentativa de manter Fernando Alonso, a McLaren está próxima de anunciar acordo com a Renault que, na negociação triangular, leva o “passe” do também espanhol Carlos Sainz, hoje na Toro Rosso.

Quem vive momentos menos agitados é Valtteri Bottas, que teve confirmada a renovação de seu contrato por mais um ano. A Mercedes preferiu aguardar por seu desempenho na primeira metade do campeonato para se decidir – o finlandês soma duas vitórias e uma pole.

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