F-1 chega à Rússia e duelo pela liderança volta a ser atração. Retrospecto favorece Hamilton

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
27/04/2017 às 20:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:19

Uma pista de asfalto liso, que provoca pouco desgaste nos pneus e não tem longos trechos em reta, mas premia a tração e o equilíbrio do chassi. E na qual ultrapassar não é tarefa das mais simples.

É nessa combinação que Lewis Hamilton e a Mercedes apostam suas fichas para recuperar a ponta do Mundial de Fórmula 1 na quarta etapa do campeonato, o GP da Rússia, domingo, em Sochi. Nas três primeiras edições da prova na sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, o piloto venceu duas vezes, e a equipe três (Nico Rosberg levou a melhor ano passado).

Passadas as três primeiras etapas da temporada, a balança pende, de forma algo surpreendente, para a Ferrari de Sebastian Vettel, que venceu na Austrália e no Barein e soma 68 pontos, sete a mais do que o rival britânico.

O alemão insiste que o retrospecto no traçado joga todo o favoritismo para as Flechas de Prata, ainda que, nos testes de pré-temporada, os carros vermelhos tenham se mostrado mais eficientes com os pneus ultramacios.

“Eles (a Mercedes) são os favoritos, a pista se ajusta muito ao carro deles. Do nosso lado, espero muito trabalho nos treinos livres até chegar a um acerto que me permita lutar pelos primeiros lugares no grid. Não é porque estamos à frente que temos de enxergar de outra forma”, destaca o tetracampeão.

Com a quase certeza (inclusive da Pirelli) de que será possível completar as 53 voltas pelos 5.848m com apenas um pitstop, o pulo do gato na estratégia pode estar em alongar ao máximo o trecho com os ultramacios – o que a Ferrari tem conseguido fazer com maior eficiência –, contando com a pista limpa para abrir uma vantagem confortável. A expectativa é pelo papel que os companheiros de equipe dos dois primeiros no campeonato venham a ter na disputa. Valtteri Bottas largou pela primeira vez na frente no Barein, mas uma falha técnica da equipe comprometeu sua corrida, enquanto o também finlandês Kimi Räikkönen dá sinais de que ainda não está à vontade como o companheiro no comando do SF70-H. Os dois, aliás, foram protagonistas em 2015 de um acidente que comprometeu a corrida de ambos (brigavam pelo pódio).

Quarta força
Consciente de que não tem um carro tão eficiente quanto os de Ferrari, Mercedes e Red Bull, Felipe Massa espera confirmar a condição da Williams de quarta força do Mundial e também aposta no bom retrospecto no balneário russo. “É uma pista interessante de se andar e em que eu costumo ir bem. Espero manter a sequência positiva”, avaliou o brasileiro. Os treinos oficiais ocorrem amanhã às 9h (de Brasília), mesmo horário da largada no domingo.

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