(Samuel Costa/Hoje em Dia)
O caos nos bares e restaurantes, somado ao preço abusivo dos produtos vendidos neles, frustrou e revoltou os torcedores que foram domingo (3) ao Mineirão. Mas a coisa poderia ter sido pior. Por volta das 14h, horário de abertura da arena para a entrada do público, uma equipe da Vigilância Sanitária da Regional Pampulha percorreu o estádio e constatou que as instalações estavam incompatíveis com as normas vigentes.
Os fiscais ficaram espantados também com a sujeira nos banheiros. Apesar disso, uma limpeza rápida em alguns dos estabelecimentos garantiu que poucos abrissem suas portas para comercializar comidas e bebidas, mas sem capacidade para atender ao grande número de torcedores que compareceram ao jogo.
O gerente da Vigilância Sanitária da Regional Pampulha, Eduardo Lobo, não quis se pronunciar, mas afirmou que segunda (4) ou terça-feira (5) irá divulgar um balanço da operação.
Durante a vistoria, foi cogitado que os alimentos fossem apreendidos por causa da falta de condições de higiene, mas isso não ocorreu. Além disso, alguns dos bares não funcionaram porque não havia ligação de água ou energia elétrica. Pior ainda, alguns apresentavam goteiras, ainda fruto da forte chuva de sábado.
FUTURO
Na quarta-feira, quando o Cruzeiro enfrenta o América de Teófilo Otoni, em jogo adiado da primeira rodada do Campeonato Mineiro, às 22h, o estádio não deve receber um público do tamanho do clássico.
Mesmo assim, a equipe da Vigilância Sanitária irá retornar ao estádio para avaliar se os problemas foram resolvidos. Entretanto, entre os técnicos que vistoriaram o Mineirão há a desconfiança de que isso não deva ocorrer com tanta rapidez. Portanto, o torcedor cruzeirense pode se preparar para sofrer de novo em sua casa.