O que parecia ser apenas especulação de bastidores está muito próximo de se confirmar, embora ainda não oficialmente. A anunciada aposentadoria de Felipe Massa no Mundial de Fórmula 1 pode não ter durado sequer um GP. O site Grande Prêmio antecipou a informação de que o brasileiro acertou a permanência no time inglês para a temporada de 2017, por um valor estimado de 6 milhões de euros (R$ 21 milhões). A presença no grid a partir do GP da Austrália, em março, depende no entanto da confirmação da saída do finlandês Valtteri Bottas, que estaria negociando a transferência para a Mercedes, onde ocuparia o posto deixado vago pelo campeão mundial Nico Rosberg.
O time campeão do mundo deixou para anunciar apenas na primeira semana de janeiro o nome do novo companheiro de Lewis Hamilton – conselheiro e dirigente da escuderia, o tricampeão mundial Niki Lauda afirmou que a missão de chegar a um acordo se mostrava "difícil". Por outro lado, além do fato de que Bottas tem como empresário Toto Wolff, team principal da Mercedes, o finlandês tem um perfil considerado adequado tanto pela direção quanto por Hamilton, que não quer a seu lado um piloto que possa dividir as atenções e o favorecimento na briga pelo título. O que teria inviabilizado qualquer tentativa de contratação de Fernando Alonso, Sebastian Vettel ou Daniel Ricciardo, por exemplo.
De acordo com a imprensa especializada internacional, o acordo perderia o valor caso as negociações entre a Mercedes e Bottas não se concretizem – isso se o contrato já não estiver assinado. Um dos fatores que pesaram a favor do retorno do brasileiro foi a necessidade de o patrocinador principal (a fabricante de bebidas Martini) contar com um garoto-propaganda acima dos 25 anos, idade permitida para participar em anúncios e eventos em vários países. O outro piloto do time inglês é o canadense Lance Stroll, que recém completou 18.