Filho de Marcelinho Carioca se junta ao de Romário e aguarda oportunidade no Tupi

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
03/08/2017 às 20:36.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:54
 (Marina Proton/Tupi)

(Marina Proton/Tupi)

Ter o pai como espelho é privilégio que deve ser aproveitado da melhor maneira possível; ainda mais quando o mesmo acumula histórias de conquistas e tem uma legião de fãs. Este é o caso de Romarinho e Lucas, filhos de Romário e Marcelinho Carioca, respectivamente, que, assim como os progenitores, escolheram ter o futebol como profissão.

Amigos há bom tempo, desde que jogavam nas categorias de base do Vasco, os herdeiros atualmente convivem todos os dias em Juiz de Fora, onde vestem a camisa do Tupi. 

Contudo, ao contrário de Romarinho, que é uma das peças do técnico de Ailton Ferraz na Série C, Lucas utiliza a estrutura do clube apenas para manter a forma física. Velho conhecido do treinador, ele espera assinar contrato com o alvinegro em 2018.

“Cheguei aqui há dois meses. Como já haviam acabado as inscrições, o Ailton e o clube abriram as portas para que eu mantivesse a forma física. Estou muito grato”, comenta. Arquivo Pessoal 

Romarinho (à esquerda) com o pai Romário e Lucas (à direita) com Marcelinho Carioca


Oportunidade

Buscando espaço no futebol e repetir os feitos do pai, o “Pé de Anjo da Fiel”, que marcou época no Corinthians – Marcelinho recebeu este apelido por calçar 35 e ser um dos maiores cobradores de faltas do país. Lucas, de 23 anos, planeja disputar o Estadual pelo Galo Carijó e ser visto no mercado da bola.

“O Ailton é uma pessoa sensacional e já havia tentado me levar para o Resende-RJ”, conta o meia das chuteiras número 40.

“Também tenho o dom (nas bolas paradas) e sou um jogador que gosta de vir de trás, como um meia amador ou até um segundo volante, diferente do meu pai, que era um meia- atacante que entrava mais na área”, se descreve. 

Sobre a amizade com Romarinho, que repete a dobradinha que os pais fizeram no Valencia, da Espanha, Lucas diz que o parceiro é tranquilo e que ambos, nas horas vagas, saem para restaurantes e outros lugares da cidade.

Ao contrário de Marcelinho, que tinha medo de acordar o “Baixinho” para treinar – ele contou isso em várias entrevistas –, o filho afirma que Romarinho nunca chegou atrasado aos treinamentos.

Antes do Tupi, o herdeiro do ídolo da Fiel passou por São Caetano, Audax-RJ, Marília-SP, Tupã-SP, Maracaju-MS e Vitória-PE. Romarinho, por sua vez, defendeu as cores de Brasiliense, Vasco, Zweigen Kanazawa, do Japão, e Macaé-RJ. Arquivo Pessoal 

Lucas, quando criança, batendo bola com o pai, o ex-meia do Corinthias Marcelinho Carioca, o "Pé de Anjo"

  

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