Flamengo de Rever pode colocar Atlético de Leo Silva na Libertadores de 2018

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
12/12/2017 às 18:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:12
 (Bruno Cantini)

(Bruno Cantini)

Citar a dupla Rever e Leonardo Silva e não se lembrar da campanha vitoriosa do Atlético na Libertadores de 2013 é praticamente impossível. Juntos, os gigantes de 1,92m, que chegaram a ser chamados de “Torres Gêmeas”, fizeram história com a camisa alvinegra. Quatro anos depois, em equipes diferentes, Leo torcerá para que o Flamengo do antigo companheiro conquiste a Copa Sul-Americana, no duelo decisivo na noite desta quarta-feira (13) contra o Independiente-ARG.

Caso o rubro-negro levante o caneco e dê a volta olímpica no Maracanã, o Galo – que terminou o Campeonato Brasileiro na nona posição – disputará a competição mais importante do continente em 2018; a sexta seguida do clube mineiro e o que pode ser a última de Silva como jogador profissional.

Com 318 jogos pelo Atlético, o zagueiro e capitão da equipe comandada por Oswaldo de Oliveira renovou contrato até o fim do ano que vem e não esconde que pode pendurar as chuteiras em seguida.

Dever de casa

Derrotado em Avellaneda por 2 a 1, com o gol marcado pelo ex-atleticano, o Flamengo precisa vencer em casa por dois gols de diferença para ficar com a taça. Caso o saldo seja de um gol, o campeão será conhecido nas cobranças de pênaltis. A partida decisiva entre brasileiros e argentinos está marcada para 21h45.

“Estamos enfrentando um time que faz ótimas transições e que tem bom contra-ataque. Cometemos o erro de não valorizar o 1 a 0 quando ganhávamos como visitantes.

Levamos o gol pela emoção. Temos que saber que, se queremos algo grande, precisamos de equilíbrio, inteligência e controle de jogo”, comenta o técnico Reinaldo Rueda.

Com 54 pontos conquistados na Série A do Brasileiro, o Atlético terminou na nona colocação e hoje torce para que o Flamengo, sexto colocado, conquiste a Sul-Americana, já que a competição também dá vaga à Libertadores. Com isso, o Galo seria beneficiado por aquele que, na década de 1980, foi o seu maior pesadelo.

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