(Bruno Cantini/Atlético)
Liberado nesta segunda-feira pelo Departamento Médico do Atlético, o zagueiro Leonardo Silva ganha condições de jogo. Mesmo tendo chances pequenas de entrar em campo nesta quarta-feira, poderá fazer o histórico 300º jogo com a camisa do Galo justamente diante do Botafogo, seu segundo clube da carreira.
Aos 38 anos, o capitão alvinegro participou normalmente do primeiro treino do técnico Rogério Micale. Havia sofrido uma lesão na coxa durante o clássico contra o Cruzeiro, há 23 dias. Colocar Léo em campo pode ser um risco, mas ele deve ser relacionado para a partida. Se for acionado no duelo contra o time carioca nesta quarta-feira (26), na disputa por uma vaga na semifinal da Copa do Brasil, entrará para um hall nobre dos jogadores que mais defenderam o Atlético na história.Arquivo Pessoal / N/A
Leonardo Silva no Botafogo, ainda criança, antes
de se profissionalizar no América-RJ
Natural do Rio de Janeiro, Léo Silva se profissionalizou pelo América-RJ e fez a estreia como jogador em 2000, aos 21 anos. Antes, porém, quando ainda sonhava em ser profissional, Léo passou pelos times infantis da Portuguesa Carioca e, curiosamente, do Botafogo (foto). Depois iria para o júnior do América em 1997.
Além de ter a possibilidade de reencontrar o segundo time que defendeu na vida, Léo Silva também tem o Botafogo como a maior vítima de seus gols recordistas no Atlético. O maior zagueiro-artilheiro do Galo balançou a rede do Fogão três vezes, assim como a do Avaí.
PERTO DOS 300
Assim como Leonardo Silva, outros dois ícones do Atlético também se aproximam do jogo de número 300.
O goleiro Victor perdeu a partida diante do Vasco da Gama, suspenso. Marcos Rocha foi poupado do confronto. O camisa 1 tem 296 jogos com a camisa alvinegra, e o lateral soma 286.
Do atual elenco, o quarto jogador que mais defendeu o Atlético é Luan, com 176, seguido pelo volante Rafael Carioca 166 partidas. Ambos com chance de serem titulares nesta quarta-feira.