Fórmula 1 inicia segunda de três etapas consecutivas. Mercedes traz novidades

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
28/06/2018 às 20:24.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:04
 (AMG Mercedes/divulgação)

(AMG Mercedes/divulgação)

Nada de parada devido à Copa do Mundo – aliás, no mesmo dia em que o Brasil estreava em 1990, diante da Suécia, Ayrton Senna e Nelson Piquet faziam dobradinha no Canadá. E a segunda vitória de Rubens Barrichello (GP da Europa, em Nurburgring) ocorreu entre quartas e semifinais da campanha do penta, em 2002.

Desta vez, ao menos para o torcedor brasileiro, nada de chance de coincidência positiva mas, não só o circo se mantém em ação enquanto a bola rola como ainda por cima encara uma maratona inédita: uma “rodada tripla” que chega, nesse fim de semana, à segunda parte.

Depois do retorno à França, ausente há 10 anos do calendário, agora é a vez da Áustria, nono dos 21 rounds da disputa entre Mercedes e Ferrari.
Um duelo que voltou a pender para o lado preateado depois da prova de domingo passado, em Paul Ricard, com domínio inquestionável de Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, punido por um acidente na largada, apenas em quinto.

Pelo lado da escuderia italiana, o fim de semana é motivo de preocupação. Não só o conjunto da rival se adapta melhor aos 4.326m de subidas, descidas e longas retas como a Mercedes guardou, para este fim de semana, seu maior pacote de atualizações aerodinâmicas da temporada. “Não tínhamos feito nada parecido até agora e acredito que será fundamental para nos garantir alguma vantagem e amedrontar os principais rivais”, destaca Hamilton.

Silly Season
Além da movimentação na pista, o verão europeu traz ainda, de forma intensa, a chamada Silly season, a temporada de especulações e rumores sobre mudanças nas equipes para 2019. Se são cada vez maiores os indícios de que Kimi Räikkönen dará lugar na Ferrari ao monegasco Charles Leclerc, que vem causando ótima impressão com a Sauber (e integra o programa de talentos da casa de Maranello), o nome do finlandês aparece agora ligado à McLaren, pela qual correu entre .

Os ingleses avaliam participar em tempo integral da F-Indy (o brasileiro Gil de Ferran tem atuado como consultor) e podem levar consigo Fernando Alonso, consciente de que dificilmente terá equipamento para lutar pelo tricampeonato na F-1.

Fiel a seu estilo de poucas palavras, Räikkönen não descartou a possibilidade – também pode voltar a outra de suas paixões, os ralis, na equipe oficial da Toyota. Uma efetivação de Leclerc abriria lugar para outro protegido da Ferrari na Sauber: o italiano Antonio Giovinazzi.

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