Gabriel Medina fecha temporada de 2015 com a conquista da Tríplice Coroa Havaiana

Estadão Conteúdo
17/12/2015 às 21:30.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:23
 (Fernando Dantas/Gazeta Press)

(Fernando Dantas/Gazeta Press)

Campeão mundial em 2014, Gabriel Medina não conseguiu o bicampeonato neste ano por causa do seu péssimo início de temporada. O brasileiro só se recuperou a partir da sexta etapa, em J-Bay, na África do Sul, e foi o surfista que mais pontos conquistou na segunda metade do circuito. Nas últimas seis etapas, ele avançou pelo menos às quartas de final em todas.

A boa campanha de recuperação não foi suficiente para lhe dar o título, mas ele fechou o ano com a conquista da Tríplice Coroa Havaiana, dada ao surfista que consegue a maior pontuação na soma das três principais etapas disputadas no Havaí no final do ano: Haleiwa, Sunset Beach e o Pipe Masters. "Estou amarradão por levar a Tríplice Coroa", disse Medina.

Até esta quinta-feira (17), somente três nações do surfe haviam conquistado a Tríplice Coroa Havaiana, uma das maiores honrarias da modalidade: Havaí (que compete separadamente dos Estados Unidos), Austrália e Estados Unidos. Medina quebrou a escrita após superar o australiano Mick Fanning na semifinal do Pipe Masters.

Alguns nomes consagrados da modalidade já venceram a Tríplice Coroa como Kelly Slater, Derek Ho, Gary Elkerton, Sunny Garcia, Andy Irons e Joel Parkinson, entre outros. No ano passado, Medina disputou apenas o Pipe Masters, abrindo mão das duas primeiras etapas. Desta vez, ele resolveu competir nos três eventos.

VIRADA

Nesta quinta-feira, Medina garantiu a Tríplice Coroa Havaiana com uma virada surpreendente sobre Fanning na semifinal. Nos minutos finais da bateria, ele deu um aéreo que chamou atenção do público e dos juízes.

Fundamental para a conquista do título mundial em 2014, esse tipo de manobra foi pouco utilizado este ano por Medina. "Ano passado eu estava bem cauteloso, ia nas ondas certas, fazia as manobras certas e comecei a partir para os aéreos quando senti que não estava com pressão, que é o jeito que gosto de surfar. Foi naturalmente, não foi uma tática que usei. Na onda, se sentisse que era o momento, dava o aéreo".

Outro fator apontado por Medina como importante para a sua recuperação no campeonato foi o início do namoro com Tayná Hanada. A partir da etapa de J-Bay, a garota passou a acompanhá-lo nas viagens e, coincidentemente, os resultados começaram a aparecer.

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