Galo recebe freguês recente para voltar a mandar no Horto

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
08/09/2017 às 19:05.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:29
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Foram 12 dias sem partidas pelo Brasileiro. Tempo ideal não só para recuperar a condição física dos atletas em meio a uma temporada desgastante (algo que praticamente todos os times também puderam aproveitar), mas, principalmente, para que o técnico Rogério Micale finalmente pudesse colocar em prática suas ideias com mais calma.

Como 12 são os jogos de invencibilidade do Atlético diante do adversário de hoje, às 16h, no Independência, pela 23ª rodada da competição. Mesmo na temporada 2016, que valeu o título nacional, o Palmeiras não conseguiu levar a melhor sobre o alvinegro (perdeu por 1 a 0 em casa e ficou no 1 a 1 no Horto).

Os dois, aliás, voltam a se enfrentar em situação bastante diferente da vivida ano passado, e sob a mesma sombra dos resultados abaixo da expectativa. Eliminados da Libertadores e da Copa do Brasil e com dificuldade para engrenar no Brasileiro.

A situação é um pouco melhor para os visitantes, em quarto lugar, embora a distantes 14 pontos do líder Corinthians, e com a perspectiva de garantir novamente a classificação para a disputa sul-americana como objetivo mais provável.

Algo que o Galo também quer – nas palavras do presidente Daniel Nepomuceno, uma “obrigação” –, mas com um caminho mais longo pela frente, apesar do equilíbrio no pelotão intermediário e da possibilidade de o G-6 se transformar em G-7 ou G-8 conforme o desfecho da Copa do Brasil e da Libertadores.

Mas que passa, acima de tudo, pela melhora do desempenho em casa. As 11 partidas no Horto e no Mineirão não renderam mais do que igual número de pontos, com seis derrotas. O que faz, do time mineiro, o segundo pior anfitrião do Brasileiro, à frente apenas do xará goiano.

“São dois grandes elencos, e nós estamos buscando resgatar a confiança, principalmente dentro de casa, estamos vindo de um momento de vitórias”, destaca Micale, referindo-se ao triunfos sobre Ponte Preta (que antecedeu a pausa), Internacional e Paraná, os dois últimos pela Primeira Liga.

Sem Robinho

 No treino de ontem, ele esboçou o time titular sem Robinho, com Luan, Cazares e Valdívia encarregados de fazer a bola chegar ao artilheiro Fred, que há seis jogos não marca. Alex Silva volta à lateral-direita no lugar do suspenso Marcos Rocha.

Cuca, por sua vez, festeja os retornos de Mayke e Egídio (o segundo por opção do treinador, havia sido barrado desde a derrota para o Barcelona-EQU, nos pênaltis, pela Libertadores) e terá Dudu, recuperado de lesão muscular, no banco, como opção para o segundo tempo.

O campeão da Libertadores de 2013 à frente do Galo não contará, no entanto, com o colombiano Borja que, alegando problemas pessoais, não retornou da Colômbia depois da partida com o Brasil, pelas Eliminatórias para a Copa de 2018. Roger Guedes e Michel Bastos também não devem ser relacionados.

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