O técnico Givanildo Oliveira optou pelo mistério e não vai divulgar a escalação do América para o jogo contra o Joinville de forma antecipada. O comandante do Coelho treinou esquemas diferentes e ainda não quer encarar novamente situações como a do jogo passado, quando teve que fazer alterações em cima da hora devido a contusões de jogadores.

"Não, o time não está confirmado. Até porque isso é normal. Tem time que esconde a escalação até a hora do jogo. Nunca fechei o CT para ninguém, mas entregar o time antecipadamente para o adversário é demais. Além disso, fizemos um treino com três atacantes e também com o Sebastian. E como temos muitos jogadores que estavam machucados, prefiro esperar um pouco mais antes de decidir a escalação", disse.

Givanildo afirma que as alterações devem ocorrer sempre dentro de um processo natural. Ele se diz contra mudanças radicais e aproveita para esclarecer que, no jogo contra o Boa Esporte, as alterações foram forçadas pelo excesso de desfalques da equipe.

"As mudanças nos últimos jogos foram porque, primeiro, perdi o Rodriguinho e fiquei também um jogo sem o Gilberto. Mas não gosto de mudanças radicais. E para o torcedor que esteja sabendo, contra o Boa estávamos sem quatro jogadores e, em cima da hora, ficamos sem o Júnior Timbó e o Alessandro", explicou.

Na opinião de Givanildo Oliveira, o Joinville é um concorrente forte, que vive uma boa fase na competição. O treinador, no entanto, prefere guardar para si outras observações que fez sobre o adversário, mas revela que teve um espião para obter informações sobre o time catarinense.

"Meu auxiliar passou um mês lá e conhece bem o trabalho deles. É um time forte, que fez grandes investimentos. No jogo contra o Boa, até disse que se o Boa jogasse sempre daquele jeito, ele seria campeão. E mesmo assim eles venceram, então são situações que mudam a cada jogo. O que posso dizer é que nós precisamos melhorar, que temos que dar mais", afirmou.

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