Guia da Copa #2: Os especialistas

Cristiano Martins e Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
25/05/2018 às 22:09.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:17

Poucos times e ainda menos seleções da atualidade podem se orgulhar de ter uma dupla tão fatal quanto a formada por Luis Suárez e Edinson Cavani no ataque do Uruguai.

E a previsão é que esse diferencial seja o bastante para garantir a Celeste na primeira posição do Grupo A rumo às oitavas de final da Copa do Mundo de 2018, superando Arábia Saudita, Rússia e Egito.

Por mais que tenha jogadores fortes na defesa (Godín e Gimenez foram campeões da Liga Europa pelo Atlético de Madrid) e talentos promissores no meio de campo, como Bentancur e Arrascaeta, o experiente técnico Óscar Tabárez conta mesmo é com o faro dos dois matadores para tentar repetir a semifinal alcançada com a Celeste em 2010 e, quem sabe, sonhar ainda mais alto.

Aos 31 anos, o explosivo camisa 9 do Barcelona já é o maior goleador da história da seleção bicampeã mundial, com 50 tentos em 97 jogos. E coleciona sete artilharias oficiais, incluindo as dos Campeonatos Inglês e Espanhol, além de duas Chuteiras de Ouro da Europa.

O eficiente centroavante do Paris Saint-Germain tem a mesma idade e não fica muito atrás quando o assunto é balançar a rede. A apenas oito gols do colega e em segundo lugar no ranking individual do país, Cavani vem de duas temporadas seguidas como goleador máximo do Campeonato Francês, somando agora oito artilharias na carreira.

E ele foi peça fundamental na classificação do Uruguai para a Copa, tendo sido o artilheiro das Eliminatórias Sul-Americanas, com dez tentos anotados em 15 jogos disputados.

“Azarão” do Grupo A, a Arábia Saudita também tem o seu especialista em balançar o barbante.

Com 16 gols na campanha que garantiu a quinta participação dos Falcões Verdes no Mundial após duas ausências seguidas, Al-Sahlawi foi o maior artilheiro das Eliminatórias na Ásia e em todo o planeta, empatado com o astro polonês Robert Lewandowski.

O elenco árabe, porém, não possui nomes de destaque fora do país e vem de uma crise de instabilidade no comando.

Responsável pela vaga direta na Copa, o técnico holandês Bert van Marwijk deixou a seleção em setembro do ano passado. O espanhol Juan Antonio Pizzi, atual treinador, assumiu o cargo só em novembro de 2017.

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