Henrique revela que jogadores da Série A querem cancelar última rodada do Brasileiro

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
30/11/2016 às 16:16.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:53

O clima de consternação pela tragédia com o avião da Chapecoense, que matou 71 pessoas, dentre elas jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas, na Colômbia, ainda está muito latente nos corações dos brasileiros. Na Toca da Raposa II não é diferente. Depois de passar a terça-feira em luto e suspender os trabalhos, o Cruzeiro retomou as atividades na manhã desta quarta. Reunidos no centro de um dos campos do CT azul, atletas, Mano Menezes e seus auxiliares, e jornalistas prestaram homenagens. 

 revelou que existe conversas entre os clubes para, quem sabe, cancelar a última rodada do Campeonato Brasileiro. 

“Nós falamos com jogadores de outros clubes sobre não haver a última rodada. Não sei no que isso impactaria futuramente. Mas nesse momento é o que pensamos, pelo sentimento de hoje. Todos os clubes estão com o mesmo sentimento. É muita tristeza. É muito difícil jogar com a cabeça 100% voltada para o jogo. Abala e mexe com a gente”, disse. 

Abalado, Henrique falou em nome do grupo e não escondeu a tristeza pelo ocorrido com companheiros de trabalho. “Em nome do Cruzeiro, quero dizer que estamos muito sentidos e abalados, cada um da sua forma. Ninguém esperava isso, ainda mais num clube que vivia seu melhor momento. Companheiros nossos de trabalho, muitos que estiveram conosco, muitos jornalistas, massagista, roupeiro, segurança. Estamos abalados e damos força com nossas palavras para a família de todos os envolvidos”, comentou. 

Costumeiramente, jogadores viajam muito para cumprir o calendário oficial da temporada. Fato que deixa atletas apreensivos em todo o mundo.

“Quando vamos pra uma viagem, o pessoal se precavê para que a viagem seja a mais segura possível. A gente não pode vir aqui procurar os culpados. Depois vamos saber qual o real motivo que levou a isso. Claro que todos ficam preocupados e quer que as viagens ocorram da melhor maneira possível. A gente vive essa rotina intensamente. É muito difícil ir para uma partida, entrar no ônibus, no avião. Tudo vai trazer a lembrança daquele momento”, diz, tirando lições do fatídico episódio na colômbia.  

“A reflexão que fica é que ás vezes fazemos planos e não acontecem da forma que a gente imagina. É viver intensamente o hoje, o agora, ter muita fé e buscar a Deus. O amanhã só pertence a Deus”, finalizou. 

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