
A temporada 2017/2018 caminha – a saques indefensáveis e ataques precisos – para dar ao vôlei mineiro um panorama inédito. Afinal, tanto entre os homens quanto na disputa feminina, a Superliga é liderada pelos clubes do estado.
Mais do que isso, a semana passada marcou o reencontro das meninas do Minas Tênis com o título sul-americano, depois de 18 anos, e a condição de representar o Brasil no Mundial Interclubes, em Ningbo, na China.
Pois a partir de hoje, e até sábado, a lista de feitos tem tudo para aumentar, especialmente considerando o retrospecto recente. O tetracampeão Sada Cruzeiro e o Montes Claros são os times brasileiros no Sul-Americano Masculino, que volta a ser realizado no Poliesportivo Tancredo Neves, na cidade do Norte de Minas.
Os dois estão na mesma chave (A), ao lado do Peerless, do Peru, que não deve trazer grande trabalho a ambos. O time de Lima é o adversário de hoje do Pequi Atômico, às 20h30. Sem chances de avançar às quartas de final da Superliga, o anfitrião quer uma campanha digna do carinho da torcida e da força do grupo do técnico Sérgio Cunha. E o triunfo na estreia praticamente asseguraria o lugar entre os quatro melhores.
Vindo justamente de vitória por 3 a 0 sobre o Montes Claros, pela Superliga, o Cruzeiro promete foco total para conquistar o penta e mais uma vez representar o país no Mundial (novamente na Polônia).
Argentinos
Os jogadores e o técnico Marcelo Méndez certamente ficarão de olhos bastante abertos nos dois representantes argentinos, que encabeçam a chave B. Especialmente o Personal Bolivar, treinado pelo ex-levantador Carlos Weber (bronze na Olimpíada de Seul-1988 e profundo admirador do vôlei brasileiro).[/TEXTO]
Na quadra, a equipe de San Carlos de Bolivar, atual líder da Liga BNA (o campeonato argentino) conta com vários jogadores de seleção: casos dos centrais Crer e Gauna; do ponteiro-passador búlgaro Penchev e de Théo, ex-Sesi, prata em Londres-2012 sob o comando de Bernardinho.
Também estão no outro grupo o igualmente argentino Lomas Voley, de Lomas de Zamora, e o Thomas Morus, do Chile.
