Importante no acesso do América, Marcelo Toscano se destaca em temporada na Coreia e planeja futuro

Da Redação*
esportes@hojeemdia.com.br
03/11/2016 às 17:33.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:30
 (Divulgação/Jeju United)

(Divulgação/Jeju United)

Marcelo Toscano, 31, atacante que teve passagem pelo América, tinha uma série de desafios ao chegar à Coreia do Sul para jogar no desconhecido Jeju United. Idioma, comida e adaptação a uma cultura totalmente diferente eram alguns dos obstáculos. Todos eles foram vencidos pelo jogador e o brasileiro se tornou destaque do time. O resultado é o terceiro lugar da Liga Coreana, colocação que dá o direito ao clube de jogar a Champions Asiática na próxima temporada e pensa no futuro.

O atacante brasileiro falou sobre o objetivo alcançado de disputar a principal competição do continente. “Nossa meta desde o início do campeonato era ir a Champions. Graças a Deus conseguimos esse objetivo e estou muito feliz por ter alcançado”, comentou Marcelo. Autor de 11 gols e oito assistências em 37 partidas pela equipe coreana, o brasileiro foi peça fundamental para a classificação da sua equipe para a equipe continental, fato que não era alcançado desde o ano de 2010. Na equipe coreana, Marcelo tem a companhia dos brasileiros Henan e Wanderson.

Qualquer jogador que se destaca tem uma ambição de melhorar no futuro. As conversas para permanecer no futebol coreano já foram iniciadas mas o jogador ainda não tem nada acertado. “Meu plano com minha família é permanecer na Ásia, mas está nas mãos de Deus. Entregamos nosso futuro a Ele. Sei que fiz um bom trabalho esse ano, aliás os últimos dois anos (América e Jeju) foram apenas bênçãos na minha vida. Consegui manter o nível do meu trabalho e isso é muito importante para sequência da minha carreira”, analisou.

A mudança radical do Brasil para Coreia fez com que um período de adaptação fosse necessário. Além dos desafios de comida e idioma, o estilo de jogo diferente chamou atenção do jogador. “No começo foi complicado, mas por causa da comida. O futebol deles é de muita correria, gostam muito de correr. No Brasil é mais cadenciado. O futebol aqui, até nos treinos, tem que ser sempre forte. Eles não gostam dos treinamentos mais ritmados. É preciso treinar no limite mesmo”, comentou. O jogador também afirma que se adaptou completamente a vida na cidade de Jeju, que tem cerca de 600 mil moradores.

CARINHO COM O AMÉRICA

O jogador chamou a atenção dos coreanos após marcar 14 gols em 37 jogos no ano de 2015, durante a Série B. Marcelo foi um dos principais nomes na campanha que deu o direito do América disputar a Série A do Campeonato Brasileiro. 

Toscano pode até ter saído do clube, mas ficou o carinho. Ele acompanhou o ano fraco do Coelho e analisou a temporada alviverde. “Sempre vejo os jogos do América. Vejo as notícias, falo sempre com o presidente Anderson. Infelizmente não tiveram um ano muito bom. Os jogadores lutaram muito para não estarem nessa situação, até por que ninguém queria que isso acontecesse. Agora é planejar bem para 2017 e formar um grupo para poder retornar à elite”, avaliou.

*Colaborou Leonardo Parrela

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