Jorge Luis Pinto, o construtor de sonhos que triunfou no Brasil com Costa Rica e Honduras

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
13/08/2016 às 21:55.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:21
 (Joern Pollex/Fifa)

(Joern Pollex/Fifa)

Aos 63 anos de idade, ele já passou pelos maiores clubes da Colômbia. Treinou, inclusive, a própria seleção do país natal. Mas foi nas débeis seleções de Costa Rica e Honduras que o treindor faz história. E novamente no Brasil.

Jorge Luis Pinto alavanca as esperanças de Honduras no futebol olímpico masculino. Ao vencer a Coreia do Sul no Mineirão, neste sábado (13), o time caribenho alcançou uma inédita semifinal do torneio. No mínimo, disputará o bronze e já superou a melhor campanha da sua história, quando alcançou o sétimo lugar em Londres-2012.

Em 2014, na Copa do Mundo, Pinto estava à frente da Costa Rica. E acabou comandando a grande surpresa do Mundial. Foi líder do grupo da morte, se classificando junto com o Uruguai, mas eliminando as poderosas Itália e Inglaterra. No duelo contra o time da Rainha, inclusive, a equipe segurou um 0 a 0 justamente no Gigante da Pampulha.

Nas quartas de final, prestes a chegar à mesma fase que atingiu na Olimpíada, os costa-riquenhos foram eliminados pela Holanda. Mas num heróico 0 a 0 que terminou com a classificação holandesa nos pênaltis.

Para Jorge, voltar ao Mineirão é um prazer. Além das boas lembranças, ele agradeceu o apoio em massa dos torcedores mineiros que compareceram ao estádio. "Tenho que agradecer o grande apoio do povo de Belo Horizonte, dos mineiros. É um prazer poder voltar ao Brasil, e não ser derrotado por duas vezes no Magalhães Pinto", afirmou o técnico que compartilha o mesmo sobrenome com o ex-governador que batiza o Gigante da Pampulha.
 

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