Uma ação movida pelo América contra a administradora do Estádio Independência, ingressada na 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, teve um novo despacho judicial nesta sexta-feira (7). O órgão julgador segue analisando o pedido de "tutela provisória de urgência" do clube alviverde para suspender a construção de arquibancada modular no Estádio. Enquanto isso, já fez determinações que atingem a LuArenas, consócio que mantém a administração do Horto.
Em decisão publicada às 16h14 deste sexta, a 2ª Vara da Fazenda Pública julgou prudente que a LuArenas não comercialize ingressos para o público ter acesso aos novos lugares que seguem sendo instalados atrás de um dos gols do Independência. A ideia da administradora, realizada em moldes rejeitados pelo América (proprietário do estádio) é construir mais 5 mil lugares e aumentar a capacidade do Horto para 28 mil.
O Independência tem dois eventos esportivos agendados nos próximos dias. Receberá o jogo entre América e Villa Nova neste fim de semana, pelo Campeonato Mineiro, além do duelo entre Atlético e Sport Boys-BOL pela Libertadores, na próxima quinta-feira (13).
Caso a LuArenas descumpra a ordem judicial, terá de arcar com uma multa de R$ 100 mil por dia de irregularidade. Além disso, o órgão julgador ainda decretou, em caráter de urgência, a expedição de ofícios ao Coro de Bombeiro Militar de MG, ao Município de Belo Horizonte, para que tomem providências de fiscalização e vistoria da instalação de arquibancadas móveis.
A briga entre LuArenas e América começou há uma semana. O presidente da administradora, Bruno Balsimelli, se reuniu com representantes do Coelho. Mas cada um saiu com conclusões divergentes da reunião. Enquanto a LuArenas deu início à instalação de arquibancadas modulares sobre a justificativa que deveria aumentar a arrecadação do Horto, o Coelho disse que era contrário, alegando que a administradora não apresentou, em nenhum momento, o projeto consolidado da ampliação que seria avaliada pelo conselho gestor do clube.Reprodução/TJMG / N/A
Decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte nesta sexta-feira (7)