Larghi analisa classificação do Galo no sufoco: luto por Bebeto, tempo pra teinar e reforços

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
15/03/2018 às 03:39.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:52
 (PEDRO VALE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)

(PEDRO VALE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)

Thiago Larghi teve o treinamento "apronto" para encarar o Figueirense cancelado. A concentração também foi suspensa. Horas cortadas para estudar e planejar a melhor forma de passar de fase da Copa do Brasil. Um contexto de luto pela morte de Bebeto de Freitas na véspera.

O Galo passou, passou sufoco, mas passou. Venceu o Figueirense nos pênaltis, por 4x2, após perder por 2x1 no tempo normal (2x2 no agregado sem gol qualificado fora de casa). Para o interino do alvinegro mineiro, é impossível separar a apresentação do conjunto atleticano do momento de dor, tristeza e pesar com a partida do diretor de administração e controle do clube. 

"É difícil estar aqui depois do dia de ontem. Um dia de muito pesar da gente. Perder um diretor... Muitos perderam um amigo. Tivemos uma comoção no Brasil inteiro, pela pessoa que era. E o clube dedica essa vitória ao Bebeto, à família. Os jogadores sentiram muito, tivemos que sair da concentração. O treino que era planejado, não pudemos treinar. Foi difícil de entrar em campo, de acordar e pensar na situação toda e que tinha um jogo decisivo. Mas tivemos que ir também", afirmou Larghi.

O Atlético está classificado para a quarta fase da Copa do Brasil. Decretou luto de três dias pela morte de Bebeto. Uma passagem na competição interamente dedicada à memória da lenda do vôlei mundial.

Mas o Galo deixou mais uma impressão negativa na torcida. Afinal, se o regulamento da Copa do Brasil fosse o antigo (com gol de visitante como critério de desempate), o Atlético estava eliminado. Pressão, cobrança e expectativa de melhora externa. Por outro lado, uma prova emocional que, na visão do treinador, faz o grupo mais forte, ao menos espiritualmente, pois ele declarou a necessidade de reforços.

"Impossível disassociar, devido à proximidade dos fatos. Foi um fator que realmente abalou. Mas a gente acredita que o grupo sai fortalecido daqui. Mas é só no tempo e no treinamento que a gente consegue melhorar. E é claro, dentro da possibilidade, a diretoria fazer o possível, dentro do que compete o clube, a diretoria trazer os melhores possíveis para engrandecer o grupo. Vejo como um jogo para se encarar todas as dificuldades, grupo sai fortalecido, precisamos de todos os jogadores, não só  11, mas 15, 16, 18. É em cima disso que estamos trabalhando", completou.

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