Larghi lamenta falhas defensivas dos últimos jogos

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
02/06/2018 às 19:15.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:24
 (Flickr/ Atlético)

(Flickr/ Atlético)

Três jogos. Seis gols. Um ponto. Estes são os números que incomodam a torcida do Atlético, os jogadores do time e seu treinador interino, Thiago Larghi. Depois de uma semana tumultuada, com derrota para o Sport na quarta-feira e a confirmação da saída de Otero para o futebol árabe, o comandante alvinegro viu sua equipe tropeçar novamente em um adversário que tirou o Galo de uma competição importante em 2018. Não foi na tarde de hoje que o time levou a melhor sobre a Chapecoense depois dos dois empates sem gols que determinaram a eliminação nas oitavas da Copa do Brasil. 

O empate por 3 a 3 teve o indesejável sabor de derrota, principalmente depois que o time conseguiu estar por duas vezes na frente do placar. "Lamentamos muito o empate e entendemos o sentimento da torcida", disse Larghi em coletiva após o jogo. Ainda sobre as manifestações da torcida, o técnico disse que se trata de uma "via de mão dupla". "O time tenta, se esforça dentro de campo, mas também entendemos o torcedor, o direito dele de reclamar. Ao mesmo tempo, insistimos em pedir apoio, os jogadores estão lutando. Mas temos nossa responsabilidade, sabemos bem disso".

O sistema defensivo, que foi vazado por seis vezes nos últimos dois jogos, foi outro ponto destacado na partida, especialmente pela ausência de um zagueiro- Leonardo Silva- entrando logo após o terceiro gol atleticano. "A ideia era sim montar a defesa, mas não houve tempo: três minutos depois tomamos o terceiro gol", disse Larghi. Ele ainda  anotou que, naquele momento,  a equipe mineira dominava o jogo e não era ameaçada. "Eles conseguiram o gol em um contra-ataque, quando estávamos controlando a partida", lamentou. 

A defesa alvinegra, que até pouco estava entre as cinco menos vazadas do Brasil em 2018, acabou falhando nos últimos jogos do time. Sobre a partida de hoje, Larghi disse que o grande problemas foram as bolas paradas, já que a Chapecoense conseguiu seus gol em jogadas de escanteio, falta e pênalti. O técnico também fez questão de falar sobre a grande polêmica do jogo, já em seu final, quando o chute de Cazares encontrou o braço de um defensor da equipe catarinense. "Não posso deixar isso passar. Foi claramente uma situação de mão na bola, não marcada. É um absurdo, já que em duas de nossas últimas derrotas, tivemos dois pênaltis marcados contra, e agora não marcaram um a nosso favor"

O técnico não adiantou mudanças no time para o confronto contra o América, na quinta-feira, mas afirmou que a o jogo de hoje serve de exemplo para o que precisa melhorar. "Serviu como uma grande lição, temos que amadurecer, entender o que o momento está dizendo e o que este jogo mostrou para a gente".

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