(CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
No ano que vem, o atacante Fred iniciará a décima temporada seguida no futebol brasileiro, desde que retornou ao país. Será a terceira pelo Atlético, no ano em que completará 35 anos e com a promessa de manter o mesmo faro de gols de 2017, quando, mesmo numa trajetória coletiva ruim, conseguiu marcar 30 gols.
Se não teve sucesso coletivo pelo Galo (exceto pelo título Estadual do qual foi artilheiro) e apesar de viver o maior jejum de gols desde que retornou ao país (12 jogos em branco), Fred fez deste ano o quarto em que mais marcou gols na carreira, contando números de janeiro a dezembro.
Foram 30 bolas nas redes para o camisa 9, em 55 jogos. Uma média de 0,54 por partida. Apenas em 2004 (32 gols), 2005 (46 gols) e 2011 (34) Fred fez mais gols que em 2017. Quando foi campeão brasileiro pelo Fluminense justamente em cima do Galo, fechou 2012 com os mesmos 30 gols deste ano, numa média superior (0,66).
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Para Fred, os 30 gols marcados é um feito importante até mesmo para motivá-lo em 2018. Porém, só terá peso se o pé calibrado ajudar o Galo a conquistar ao menos um título nacional.
“Joguei muitos jogos e uma média de gols satisfatória. Porém, não adiantou nada. Eu prefiro fazer 17 gols no ano e conquistar um título nacional. Melhor ainda se fizer 35 gols e ganhar. É o que eu quero para o ano que vem. Mas é fácil?”, disse o atacante, na última entrevista coletiva.
PRATTO E HE-MAN
Fred fechou a segunda temporada pelo Atlético com 42 gols em 83 jogos. Isso significa que, com sete meses a menos de casa, o matador igualou o número de gols que Lucas Pratto marcou.
Com a camisa do Galo, Fred tem 25 jogos a menos que o argentino, hoje no São Paulo.
Por falar em ex-colega de equipe, este deve ser o futuro de Rafael Moura, reserva imediato de Fred em 2017. O atacante não renovará contrato com o Galo e estava na rota de interesse do Botafogo. Carlos, emprestado ao Internacional, ocupará o posto de He-Man.
PRÉ-TEMPORADA
Fred voltará de férias no dia 3 de janeiro, juntamente com todos os companheiros de Galo. Em 2017, elogiou a pré-temporada comandada por Roger Machado como a melhor já realizada na carreira. Algo que influenciou sua permanência em campo, mesmo que o pique não seja o mesmo dos tempos de América, Cruzeiro, Lyon e Fluminense.
“Minha temporada foi muito boa, estou muito feliz com a parte física. Joguei quase todos os jogos. Esse ano eu parei só 13 dias por uma lesão. E foram 13 dias num calendário que temos, o que é pouco. Trabalho bem feito na preparação física. Ed.Arte