A maluquice permanece inalterada. A taxa de gordura, em 10%, rechaça dúvidas sobre o físico. E o departamento médico volta a ser coisa do passado para o meia-atacante Luan. Ele se prepara para, hoje, diante do Tupi, às 20h, fazer a primeira aparição pelo Atlético em 2017. E já não era sem tempo. O jogador iria completar três meses e meio sem atuar, mesmo período em que ficou ausente quando foi submetido à uma cirurgia no tão castigado joelho direito.
Luan deixou o departamento médico do Atlético na semana retrasada. Entretanto, por precaução, não foi aproveitado nas partidas contra Villa Nova e Godoy Cruz. Mas poderá, finalmente, “dar o ar da graça” pelo clube na atual temporada, nem que seja para aparecer no segundo tempo do duelo pelo Estadual, no Independência.
“Não consigo engordar. As pessoas acham que tenho a bochecha grande, que sou gordinho. Mas o percentual (de gordura) é 10%. Estou me sentindo leve, condicionamento físico eu pego rápido. Estou conhecendo mais o trabalho do Roger, do que ele gosta, mas nunca vou deixar de fazer as minhas maluquices no campo”, avisa.
Com Maicosuel em tratamento por conta de um estiramento, Luan torna-se uma opção de velocidade no ataque alvinegro. Ele foi cortado minutos antes de o Galo entrar em campo para a estreia contra o América-TO, no fim de janeiro, e não joga desde a final da Copa do Brasil, em 7 de dezembro de 2016. O “Maluquinho” participou da pré-temporada, mas acabou afastado pelos velhos problemas no joelho.
Alegria inabalável
No ano passado, Luan realizou uma artroscopia e esteve ausente entre abril e julho, perdendo 25 partidas do Galo. Posteriormente, fez uma sequência de quatro jogos até sofrer uma lesão na coxa esquerda.
Retornou em dois meses e meio para realizar seis jogos seguidos. Então veio uma contusão na panturrilha, superada antes da segunda decisão da Copa do Brasil, diante do Grêmio.
Após um ano marcado pela lesão séria no joelho e outros problemas físicos, Luan ressurge pela quarta vez, e de alto astral, com corpo e mente renovados.
“Mais um obstáculo que não deixaria de superar para voltar a jogar. Estou bem tranquilo, e ansioso para poder estrear. Sei da minha importância no Atlético, de poder ajudar a equipe”, disse o jogador, que não deixa a felicidade ser atingida pelas lesões. “Estou sempre feliz. Só temos uma vida. Vamos viver bem, feliz, não importam os obstáculos”, concluiu.