Maior 'garçom' do Brasil, Cazares reencontra Botafogo um ano após 'show particular'

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
28/06/2017 às 20:10.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:18
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Há um ano, o camisa 10 do Atlético entrava em campo para uma atuação nota 10. Agora, vivendo uma fase menos turbulenta que a de 2016, ele tem a chance de repetir a performance justamente contra a mesma equipe. Nesta quinta-feira (29), às 19h30, pela Copa do Brasil, Juan Cazares volta ao Galo para enfrentar o Botafogo, time que mais sofreu com o talento inconstante do armador equatoriano.

Em 2017, entretanto, a oscilação ficou menor. Sob a batuta do técnico Roger Machado, o jogador de 25 anos parece estar com a cabeça no lugar, como provam os números. Em 2017, o meia é o principal “garçom” do futebol brasileiro, com 12 assistências.

Nestes seis meses, Cazares já registra o mesmo total de participações diretas em gols alcançado em toda a temporada passada (18). E ele se mostra inspirado para repetir a exibição daquela vitória por 5 a 3 contra o time carioca, quando balançou a rede duas vezes e deu dois passes decisivos.

“Sempre são os grandes jogadores que tomam a responsabilidade de comandar o time. Tenho essa missão, e estou preparado. Não falo muito, mas dentro do vestiário estou concentrado. Mentalidade positiva e matar o jogo, algo que nem sempre estamos fazendo”, disse Cazares.

ATRÁS DE R10
Com uma média parecida de gols nas duas temporadas, Cazares vem repetindo em 2017 uma preferência idealizada por Ronaldinho Gaúcho: “Prefiro dar assistência que fazer gol”. 

Por falar em R10, o equatoriano corre justamente atrás dos números do “Bruxo”. Nos dois primeiros anos de Ronaldinho no Galo, o ex-melhor do mundo acumulou 14 assistências em 2012 e outras 16 no ano seguinte. Nesta década, somente o argentino Dátolo foi superior, com 20 assistências em 2014. 

Se conseguir manter o pique e dobrar o número de passes decisivos no segundo semestre, Juanito ultrapassará os garçons acima citados. Em seis meses, ele já deixou para trás o maior passador da última temporada, Robinho, com duas assistências a mais. “Fico feliz quando consigo dar um gol para um companheiro, saio tranquilo do jogo”.Editoria de Arte/Hoje em Dia / N/A

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