Piloto mineiro é aposta da Honda para vencer o Dakar

Felippe Drummond Neto* - Do Hoje em Dia
25/10/2012 às 07:54.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:32
 (Luiz Pires/Vipcomm)

(Luiz Pires/Vipcomm)

SÃO PAULO – Melhor piloto sul-americano de motocross de 2012, o belo-horizontino Felipe Zanol rapidamente se tornou a grande aposta da Honda para voltar a disputar o Rally Dakar em 2013, após 23 anos longe da principal disputa off-road do mundo. Ele não foge da responsabilidade de ser o principal nome da nova equipe japonesa, que vive a expectativa de repetir antigas e vitoriosas participações na prova.

A Honda esteve nove vezes na categoria motocicletas no Dakar. Disputou a competição, antes denominada Rally Paris-Dakar, de 1981 a 1989 e venceu cinco vezes.

O mineiro agora descansa para, depois, pegar pesado na preparação para o desafio. Recém-chegado do Marrocos, Zanol aproveitou a oportunidade do Salão do Automóvel, em São Paulo, para, juntamente com a equipe, apresentar a moto que pilotará a partir do dia 4 de janeiro no percurso que passa por Peru, Chile e Argentina.

Décimo colocado na edição deste ano, sendo o melhor piloto das Américas, ele sabe que tudo aconteceu rápido desde a mudança de enduro para o rali, há pouco mais de um ano. “Esse projeto que sigo com a Honda é um dos melhores. É só observar os resultados. Em seis meses, vencemos o Rally dos Sertões, a Copa Pakato de Enduro e conquistamos o sétimo lugar no Rally do Marrocos, onde terminei como o melhor estreante da história da competição”, alegra-se Zanol.

Na última semana, o piloto fez um teste de luxo visando ao Dakar 2013. “No Rally do Marrocos, finalmente tivemos uma prova da máquina que teremos em janeiro. Usamos o mesmo modelo que está sendo construído para o Dakar, e ele se comportou acima do esperado, mesmo sem estar 100%”, comemora.

Na avaliação do piloto, dois obstáculos podem atrapalhá-lo dessa vez no maior rali do mundo: o solo arenoso e a navegação por caps (apenas pelo grau da bússola). “Preciso melhorar nesse terreno. E essa navegação é muito complicada. Ano passado perdi dois check-points, o que me prejudicou”, conclui. (* Viajou a convite da assessoria do piloto)
 

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