A delegação que representa o Brasil no Grand Slam de Paris, a partir de sábado (9), chegou na quinta-feira (7) à França. Uma das principais escolas da modalidade, Minas Gerais tem apenas a judoca Ketleyn Quadros convocada para lutar pela seleção em uma das competições mais tradicionais do judô.

Neste ano, o torneio internacional ganha mais importância. A Federação Internacional de Judô (FIJ) adotou mudanças na somatória de pontos para o ranking mundial. De acordo com o novo regulamento, o torneio somará 500 pontos para o campeão. Antes eram 300. Agora o vice ganha 300 – eram 180. O terceiro colocado soma 200.

A esperança é de que o Brasil consiga manter a ótima sequência de resultados de 2012, quando alcançou a melhor participação olímpica da história, com quatro medalhas, sendo uma de ouro e três de bronze. Em novembro, conquistou mais dois bronzes, terminando em terceiro lugar na Copa do Mundo de Judô por Equipes, tanto homens quanto entre as mulheres.

“A adaptação às novas regras foi uma das nossas preocupações durante o último treinamento de campo. Mas todos os atletas estarão com as mesmas dificuldades. Ninguém vai ter mais experiência que os brasileiros”, analisa o coordenador técnico da seleção, Ney Wilson.

Ele acredita que a equipe está bem preparada física e tecnicamente. “Teremos atletas subindo no ranking”, aposta. Além de Ketleyn, que luta na categoria até 57kg, a delegação é formada por Sarah Menezes (48kg), Gabriela Chibana (48kg), Eleudis Valentim (52kg), Amanda Cavalcanti (70kg), Claudirene Cezar (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Victor Penalber (81kg), Nacif Elias (90kg), Renan Nunes (100kg) e Rafael Silva (+100kg).

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