(UFMG/Divulgação)
Uma nova preocupação em meio à realização da Stock Car em Belo Horizonte veio à tona. Representantes da UFMG temem que trepidações e excesso de ruídos durante a corrida possam causar danos em um equipamento avaliado em R$ 9 milhões, do Laboratório de Análise da Qualidade do Leite.
O aparelho de inspeção tem calibragem feita por meio de laser. A máquina certifica grande parte das indústrias de leite das regiões Sudeste e Nordeste do país e fica no prédio da Veterinária, próximo às avenidas que serão transformadas em pistas para os carros.
O assunto foi debatido durante audiência pública na Câmara Municipal, a pedido da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo.
Além do temor de danos à máquina, dirigentes e docentes da UFMG voltaram a criticar o fechamento do hospital veterinário por mais de 20 dias e falaram do risco de morte de animais que contribuem com trabalhos de pesquisa.
Outra reclamação da universidade é com relação a alterações promovidas no trânsito, que podem implicar no fechamento temporário do Centro Esportivo Universitário (CEU), que recebe cerca de 600 atletas por dia, sendo 100 olímpicos e paralímpicos.
A UFMG também questiona a falta de diálogo da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e dos organizadores da Stock Car. A corrida, que pode atrair quase 100 mil pessoas, está marcada para ocorrer no entorno do Mineirão, entre os dias 15 e 18 de agosto.
O Hoje em Dia entrou em contato com a BH Stock e PBH, mas não houve retornos até a publicação desta reportagem.
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