Um jogo que terminou com o placar zerado, mas que poderia ter tido um final totalmente diferente. Com goleada, quem sabe. Diante do Joinville, na noite desta terça-feira, o Cruzeiro ficou no 0 a 0, mas dominou o adversário durante os 90 minutos.
74% de posse de bola, 25 finalizações, 639 passes (entre certos e errados) contra pouco mais de 100 do adversário. Os números não mentem e mostram o amplo domínio celeste, que apesar de ter ficado à frente em praticamente toda a estatística, não conseguiu balançar as redes catarinenses.
Detalhe que deixou o técnico Mano Menezes chateado pelas inúmeras chances perdidas.
“Sabíamos que seríamos superiores no jogo. Criamos as oportunidades na última etapa da construção das jogadas e perdemos as oportunidades que perdemos, não conseguimos concretizar e traduzir isso em números. Poderíamos conquistar a vitória relativamente fácil, tamanha a diferença das duas equipes. Foi nosso pecado no jogo. Saímos chateados. A equipe produziu bem, criou oportunidades, se impôs, mas faltou aquilo que é mais importante no futebol, que é fazer o gol para a gente vencer a partida. Pecamos nesse detalhe”, comentou.
Para o treinador celeste, os diversos lances ofensivos desperdiçados não foram por falta de técnica dos atletas. Mas, sim, pela falta de tranquilidade na hora da definição do lance.
“Acho que o tipo de oportunidade que perdemos nem tem explicação técnica para o nível dos os jogadores que a gente tem. As oportunidades foram muito claras. Não é deficiência técnica, mas tem momentos que são delicados, temos que ter tranquilidade para saber entender”, explicou.
O Cruzeiro só volta a atuar pela Primeira Liga em agosto. O adversário ainda não foi definido, e o será por sorteio ainda a ser realizado.
O próximo compromisso celeste é pelo Campeonato Mineiro, na segunda-feira, dia 27 de março, contra o Uberlândia.