Marcelo Melo e Bruno Soares encaram finais da ATP por liderança do ranking e fim de jejum

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
07/11/2017 às 20:59.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:35
 (Christophe Archambault/AFP)

(Christophe Archambault/AFP)

Desde que Gustavo Kuerten pendurou as raquetes, os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares têm sido responsáveis pelos melhores momentos do tênis brasileiro no circuito profissional.

Primeiro juntos, e mais recentemente com parceiros de outros países, conquistaram Grand Slams, etapas do circuito Masters 1.000 e se tornaram presença obrigatória no ATP Finals, o evento que reúne a partir de domingo os oito melhores da temporada (em simples) e as oito parcerias, disputando na quadra rápida da O2 Arena uma premiação de US$ 8 milhões (cerca de R$ 26 milhões) e a possibilidade de encerrar a temporada no topo.

Posição, aliás, ocupada atualmente por Marcelo, o “Girafa” e Kubot, que vêm de vitória no Masters 1.000 de Paris, também em quadra rápida, no fim de semana. Eles chegam a Londres como primeiros cabeças de chave – vale lembrar que a competição tem formato diferente, com as parcerias divididas em dois grupos de quatro e a possibilidade de avançar às semifinais mesmo com derrota.

No que depender do retrospecto recente neste tipo de piso, aliás, Melo e Kubot têm grande chance de levantar o sétimo troféu do ano. Apenas um deles (Masters 1.000 de Madri) veio no saibro e o destaque foi o título inédito em Wimbledon (grama). A dupla tem se destacado, aliás, pela capacidade de superação no super tie-break, o set desempate.

Há três anos, o tenista de Belo Horizonte, 34 anos e 2,03m chegou à final ao lado do croata Ivan Dodig, mas acabou derrotado pelos irmãos Mike e Bob Bryan, a melhor dupla do começo de século. Desta vez, além dos Bryan, Dodig é um dos principais rivais, ao lado do espanhol Marcel Granollers.

Jejum
Bruno, por sua vez, tenta uma final inédita, para brigar pelo fim de um jejum de 17 anos – Guga conquistou o único título brasileiro no Finals em 2000, jogando em Lisboa.

Apesar de os resultados este ano terem sido menos expressivos que os de 2016, quando venceram o Aberto da Austrália e o US Open, o mineiro e o irmão mais novo de Andy Murray também fazem uma temporada consistente, com títulos em Queen’s (grama), Stuttgart (grama) e Acapulco (saibro).

Tanto quanto o ranking, eles sabem que, em Londres, a experiência e a capacidade de recuperação física podem ser fundamentais, depois de um ano desgastante de viagens e torneios. 

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