Dar fim à gangorra que tem marcado a participação na fase classificatória do Novo Basquete Brasil (NBB). Esse é o principal objetivo da equipe do Minas na sequência de partidas em casa que começa hoje, às 19h, na Arena JK (entrada franca mediante doação de um quilo de alimento não perecível).
O adversário, pelo returno da competição, é o Solar/Basquete Cearense, que está justamente à frente dos mineiros na classificação (respectivamente 11º e 12º). Na sexta, pedreira ainda maior: o Universo Vitória, sexto colocado (nos dias 14 e 16, será a vez de receber, respectivamente, Liga Sorocabana e Paulistano).
Sob o comando de Luiz Fernando Leão, que assumiu o posto de Cristiano Grama (de quem era auxiliar) no começo do ano, o Minas soma duas vitórias (Macaé, em casa, e Vasco, fora) e três derrotas (Brasília e Caxias do Sul, fora, e Flamengo, em Belo Horizonte). Se o triunfo diante do cruz-maltino em São Januário foi o resultado ideal para embalar e encaminhar a classificação às oitavas, o tropeço diante do lanterna Caxias do Sul, mesmo na Serra Gaúcha, manteve os mineiros em posição incômoda. Pelas regras do NBB, os quatro primeiros seguem direto às quartas, enquanto as equipes de quinto a 12º brigam pelas vagas restantes.
Com quatro partidas em nove dias e as viagens ao Rio e ao Sul, uma das preocupações da comissão técnica foi com a recuperação física dos jogadores – na quadra, os atletas fizeram apenas trabalho tático, limitando-se aos exercícios na academia, sob o comando do preparador Paulo Alberto de Paula.
Estratégia
Para o ala Pedro Macedo, o caminho para superar os cearenses, comandados pelo técnico Alberto Bial, passa, acima de tudo, pela aplicação do time à estratégia proposta por Luiz Fernando Leão. “O mais importante que a gente conseguiu fazer contra o Vasco foi respeitar bastante a estratégia proposta do jogo. Todo mundo entendeu o papel nas jogadas, o que deveria fazer na defesa. Fez a diferença, mas foi exatamente o que não aconteceu contra o Caxias. Em um determinando momento do primeiro quarto, cometemos alguns erros. Partimos para tentar resolver de um jeito que não era o combinado, o que não deu certo”, avaliou.
Mais uma vez a expectativa é de boa atuação do ala/armador norte-americano Scott Rodgers, um dos jogadores mais completos da temporada (já havia se destacado ano passado pelo São José dos Campos). O atleta de 29 anos e 1,95m tem média de 15,5 pontos, 4,6 rebotes e 5,3 assistências por partida. Pelo lado da equipe de Fortaleza, o mais regular é o armador Davi, com média de 16 pontos, 4,6 rebotes e 5,7 assistências. Outros nomes conhecidos são os do ala/armador Duda Machado (irmão de Marcelinho) e o pivô Tiagão, que já defendeu o Minas.