O Minas está mais vivo do que nunca no playoff que apontará uma das semifinalistas da Superliga Nacional Feminina de Vôlei. Se foi derrotado por 3 a 0 sexta-feira pelo Rexona, de Bernardinho, na Arena JK, o time do técnico Paulo Coco deu o troco em grande estilo na casa do adversário, o Ginásio do Tijuca: 3 a 1 – 25/22, 25/21, 21/25 e 25/19, em noite de grande atuação da levantadora reserva Naiane que, como já havia acontecido nas quartas, diante do Bauru, se mostrou decisiva. A noite, aliás, foi de protagonistas, como Hooker (maior pontuadora da noite, com 21 pontos) e Rosamaria, mas também das centrais (especialmente Mara, que anotou 14 pontos) e das mais novas, como a ponteira Karol Tórmena, que não se intimidou diante de um adversário 11 vezes campeão da competição e que só havia perdido uma vez na atual edição.
O desafio das meninas será voltar a brilhar fora de casa – como tem a vantagem do mando na melhor de cinco, o Rexona optou pela estratégia tradicional de Bernardinho, fazendo a primeira partida como visitante. Na sexta, às 21h30, volta a atuar no Rio, já com a certeza de que a série irá ao menos ao quarto jogo.
Segundo tropeço
Em seu ginásio, o Praia Clube não resistiu ao Osasco e depende agora de um milagre para chegar à segunda decisão consecutiva – precisa bater a equipe de Luizomar de Moura sexta-feira, na cidade paulista, para manter a chance e evitar a classificação das rivais. Sem conseguir a eficiência nos fundamentos desejada e com dificuldades para neutralizar as ponteiras do adversário, as meninas praianas foram superadas por 3 a 0 (19/25, 22/25 e 22/25), mais uma vez sem contar com a central Fabiana, que se recupera de fascite plantar no pé esquerdo.