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A ameaça de atentados terroristas durantes os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, marcados para agosto, não é descartada e muito menos ignorada pelo governo brasileiro. Apesar da tentativa de tranquilizar população e turistas, afirmando que serão 'os Jogos da Paz', há uma cooperação internacional atuando para que o evento transcorra sem este tipo de ocorrência. Polícias dos quatro cantos do mundo atuam de forma conjunta com a brasileira, para minimizar qualquer risco.
"Os jogos trabalham com uma vertente com o combate à criminalidade no exterior. Pessoas que são suspeitas ou reconhecidas por crimes lá fora, serão barradas já no embarque", explica o diretor do Departamento de Crimes Fazendários da Polícia Federal, Luiz Carlos Cruz.
"Por aqui, vamos fazer operações de reforço nas fronteiras, para evitar a entrada de criminosos, armas e drogas", acrescentou à reportagem do Hoje em Dia, durante o Encontro Nacional de Colunistas, Editores e Bloqueiros (Enecob), realizado durante a semana na Cidade Maravilhosa.
Modelo inglês
Como estratégia para garantir a segurança na cidade, também após os Jogos, Cruz conta que o modelo inglês será copiado em terras tupiniquins. A chamada "segurança azul", na qual policiais são treinados e devidamente equipados, sem auxílio das forças nacionais (exército) será colocada em prática.
"Você equipa e treina o policial, e assim que acaba o evento ele vai conrtinuar servindo com mais treinamento, equipamentos e condições para continuar agindo contra a crimininalidade", conta o diretor da PF-RJ.