Movimentos do acroyoga trazem sensação de liberdade

Gláucio Castro - Hoje em Dia
27/02/2016 às 09:25.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:36
 (Arquivo Pessoal)

(Arquivo Pessoal)

“A sensação é de um voo”, garante a fisioterapeuta e mestre em ciência da reabilitação Cintia Freire, de 29 anos. Fascinada por atividades físicas, ela sempre correu, fez musculação e yoga. Nos últimos anos, Cintia descobriu uma nova paixão.

Trocou a firmeza do solo pela leveza do ar na prática do acroyoga, que vem ganhando novos adeptos em Belo Horizonte.

Todos os sábados ou domingos, uma turma de entusiastas da modalidade se reúne aos pés da Serra do Curral para praticar, se divertir e trocar experiência.

“O acroyoga é considerado uma modalidade esportiva, trabalha muito a força, consciência corporal e flexibilidade, mas para mim é mais uma diversão mesmo, uma terapia e uma boa oportunidade para conhecer pessoas com o mesmo estilo de vida que o meu”, explica Cintia.

A evolução da fisioterapeuta do yoga para o acroyoga aconteceu há alguns anos, quando Cintia participou de um retiro para praticantes de yoga, em Juiz de Fora: “Eu fiquei fascinada com os movimentos, com a leveza. Você se sente livre, tem a perda de total controle da sua capacidade, tem que desenvolver entrega e confiança no outro”.

Duplas ou trios

Normalmente, o acroyoga é praticado em duplas ou trios. “Um fica no chão, outro no ar e um terceiro é o anjo que protege os outros dois para que nada aconteça”, explica Cintia.

Mas como as possibilidades dentro do acroyoga são quase inesgotáveis, a praticante conta que em várias ocasiões eles juntam o grupo inteiro para exercícios maiores, como pirâmides que reúnem mais de dez pessoas.

Inúmeras também são as opções de lugares para praticar. Quando mais bonito o visual, melhor.

Durante a semana, por falta de tempo, Cintia treina em uma academia. Quando está em folga, além da Serra do Curral, ela costuma praticar na Praça do Papa, Serra da Moeda, parques e até em sinais de trânsito, com o intuito de divulgar a modalidade.

Se hoje atualmente ela já adquiriu bastante experiência nos movimentos e pode ser considerada uma “veterana”, no início Cintia teve muita dificuldade para encontrar fonte de informação do acroyoga.

“Eu era praticamente autodidata. Não havia professores em Belo Horizonte. Tive que buscar muita coisa pela internet e ir experimentando. Depois alguns professores de yoga foram ao México para ter a habilitação para dar aula”, relembra.

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