A qualidade de Neymar, a técnica apurada de Philippe Coutinho, o oportunismo de Gabriel Jesus ou a qualidade de Willian fazem com que a referência da Seleção de Tite seja o ataque.

Os números mostram que o grande desempenho do Brasil sob o comando do seu atual treinador está também na força defensiva. E nos dois últimos compromissos de 2017, a primeira temporada completa com o técnico no comando, o desafio é manter a menor média de gols sofridos deste século.

O primeiro desses confrontos será disputado nesta sexta-feira (10), às 10h (de Brasília), no Estádio Pierre-Mauroy, em Lille, na França.
A temporada de 2017 da Seleção Brasileira será encerrada na próxima terça-feira (14), encarando a Inglaterra, às 18h (de Brasília), no Estádio de Wembley, em Londres.

O desempenho atual do setor defensivo de Tite é o melhor desde 2001 em números absolutos (3 gols sofridos) e também na média (0,33).

A melhor marca geral foi registrada em 2006, com cinco gols sofridos em 12 partidas, média de 0,41.

Para alcançar em 2017 uma média de gols sofridos inferior à de 2006, o Brasil pode sofrer no máximo um gol nesses dois compromissos diante de japoneses e ingleses, respectivamente.

E a tarefa não é difícil para a atual Seleção. Nos 15 jogos em que foi dirigida por Tite, a equipe sofreu gol em apenas quatro, sendo que nunca foi vazada duas vezes numa mesma partida.

Em nove confrontos, o Brasil não sofreu gols. Isso faz com que os números gerais de Tite, que assumiu o time na metade do ano passado, sejam ainda mais impressionantes que a marca desta temporada.

Com a meta vazada apenas quatro vezes em 15 jogos, a média geral de gols sofridos pela Seleção Brasileira de Tite é de apenas 0,26.

Mudança

Com seu quinteto defensivo titular definido – Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo –, Tite vai aproveitar a partida desta sexta-feira, contra o Japão, para fazer testes.

Assim, o lateral-direito Danilo e os zagueiros Jemerson e Thiago Silva, esse com mais experiência na equipe, ganham uma chance.
No ataque, Willian fica com a vaga de Philippe Coutinho, poupado.

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