Na quadra, hora de o time celeste mostrar sua força. Cruzeiro busca reabilitação em Taubaté

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
09/04/2018 às 20:26.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:15
 (Renato Araújo/Sada Cruzeiro)

(Renato Araújo/Sada Cruzeiro)

Qualquer semelhança com a situação dos gramados não é mera coincidência: melhor campanha na primeira fase, vantagem do mando de quadra e um começo de série decisiva desfavorável, exigindo a reabilitação.

Superado sábado no Poliesportivo do Riacho por 3 a 1 (25/23, 22/25, 17/25 e 27/29) pelo Taubaté, o Sada Cruzeiro volta à quadra hoje às 19h no Ginásio do Abaeté, casa do adversário, com a missão de devolver o resultado para voltar a ficar em situação favorável na melhor de cinco das semifinais da Superliga Masculina.

Para isso, o técnico Marcelo Méndez e os jogadores sabem o que deve ser corrigido do primeiro confronto. Justamente o fundamento que vinha sendo a diferença da equipe celeste: o saque (os cubanos Simón e Leal têm o maior números de aces da competição). Ao todo, o time comandado pelo também argentino Horacio di Leo teve quase dois de seus três sets (44 pontos) conseguidos graças a erros celestes.

“Pecamos muito em um dos nossos maiores fundamentos que é o saque. Não sacamos bem e o Taubaté jogou melhor. Mas sabemos que é possível reverter no próximo jogo. Perdemos uma batalha, mas a luta continua”, destaca o ponteiro Filipe.

O terceiro jogo da série está marcado novamente para o Riachão, sexta-feira, a exemplo da quinta partida, se necessária.

Em casa

Curiosamente, a situação se repete na outra semifinal. Dono da segunda melhor campanha na fase classificatória, o Sesc-RJ, do técnico Giovane Gávio, foi batido por 3 a 2 pelo Sesi-SP. Diferentemente dos mineiros, no entanto, os cariocas optaram por fazer o primeiro jogo como visitantes e hoje, às 21h30, terão a vantagem de atuar na Arena Olímpica da Barra da Tijuca.

Praia Clube

O Sabiazinho, em Uberlândia – parte do complexo que inclui o estádio Parque do Sabiá – será mesmo o palco da segunda partida da decisão da Superliga Feminina, dia 22, entre o Praia Clube e o Sesc-RJ. O ginásio foi escolhido já que a arena do clube do Triângulo não dispõe da capacidade mínima de cinco mil assentos exigida pelo regulamento da competição.

A venda de ingressos para a primeira partida, domingo, na Arena Olímpica da Barra, no Rio, começará amanhã no site www.tudus.com.br, que também comercializará os bilhetes para a volta (a R$ 70, inteira, e R$ 35, meia-entrada). O jogo será disputado às 10h, com transmissão ao vivo da Rede Globo.
Com as críticas dos clubes à fórmula de jogo único, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) voltou atrás e, nesta temporada, optou pelo sistema de duas partidas, com a escolha da ordem de mando do time de melhor campanha entre os finalistas. Em caso de igualdade, a equipe campeã será conhecida de um modo inusitado: com a disputa de um “set de ouro” em Uberlândia, o que pode fazer o confronto ter seis parciais. O mesmo ocorrerá na disputa masculina.

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