(Bruno Cantini/Atlético)
Derrotar o Fluminense no duelo desta noite, marcado para às 20h no Maracanã, significa para o Atlético muito mais do que somar três pontos no Brasileirão. O Tricolor Carioca, comandado pelo técnico Abel Braga e o primeiro a vencer o alvinegro dentro do Independência, tem 27, um a mais do que o Galo. Por isso, um triunfo na 21ª rodada representaria para os mineiros minimizar o prejuízo daquela partida, a segunda de ambos na competição, e seguir na cola do G-6.
Com 15 pontos conquistados fora de casa, o Atlético tem 61% de aproveitamento em território inimigo. Até o início da rodada, o time de Rogério Micale detinha a terceira melhor campanha neste quesito.
O Fluminense, por sua vez, precisa melhorar o rendimento como mandante. Com apenas 13 pontos somados, em trinta disponíveis, o time das Laranjeiras tem 43% de aproveitamento; uma das piores campanhas da Série A.
Retorno especial
Tentando recolocar o Galo nos trilhos, após as eliminações nas Copas do Brasil e Libertadores, Micale estará de volta ao palco que, há um ano (completado ontem) conquistou o inédito ouro olímpico do futebol brasileiro.
Tendo a primeira oportunidade numa equipe de Série A após a medalha, o treinador tem o desafio de não deixar o Atlético de fora da competição mais importante do continente; seria a primeira vez nas últimas cinco temporadas.
Com contrato até dezembro, o sucessor de Roger Machado testa novas formações e, sem priorizar os “medalhões” deve deixar Fred e Robinho no banco de reservas nesta noite.
Sem os volantes Rafael Carioca e Adilson, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Rogério Micale acionará Roger Bernardo e Yago para ocupar o setor.
Sobre a manutenção de Rafael Moura como o “homem-gol” da equipe, o comandante a justificou como forma de fazer justiça. “Eu não posso interromper um rendimento bom de um jogador. Se alguém surgir e estiver em um momento bom, por que não torná-lo titular?”, comentou o treinador atleticano.
Novidade na zaga
Sem Gabriel e Felipe Santana, lesionados, Micale surpreendeu na montagem da lista. Além de convocar o jovem Bremer, o treinador promoveu o retorno de Erazo. Sem jogar desde a 6ª rodada, na derrota por 2 a 0 para o Vitória, e em ano turbulento, o equatoriano volta a ser opção após ficar mais de dois messes sem atuar. Em 2017, “El Elegante” fez apenas três partidas; duas delas como titular.