No vestiário, tatuador vibra com título olímpico da seleção de futebol

Estadão Conteúdo
23/08/2016 às 08:48.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:30
 (Reprodução/ Snapchat)

(Reprodução/ Snapchat)

Neymar começou a planejar a tatuagem em comemoração à conquista do ouro ainda na sexta-feira, na véspera da final do Rio-2016. Para isso, mandou chamar o profissional Adão Rosa, que já havia feito pelo menos metade das 36 imagens que o craque do Barcelona tem pelo corpo. Neymar ofereceu ingressos para a partida e pediu que o Adão fosse para o Maracanã e ficasse no vestiário pronto para marcar na pele a conquista.

"Fizemos a tatuagem dentro do vestiário em cima de uma cadeira", conta Adão. "Era só festa com todos os jogadores pintando o cabelo. Nunca tinha visto o Neymar tão feliz", conta.

Antes desse momento de felicidade, no entanto, Neymar desabafou no gramado. Depois de ter dito a frase "vocês vão ter que me engolir", o jogador discutiu com torcedores que haviam cobrado raça.

"Cada tatuagem é um momento da história dele, uma fase da vida. Todas têm um significado", afirma Adão, que tem estúdios em São Paulo, Santos e também na Itália para atender jogadores de futebol, do Brasil e do exterior.

O gosto de Neymar é variável. Passa pelo rosto da irmã no braço, feita no ano passado, até símbolos de redes sociais, como o sinal de mensagem visualizada do aplicativo WhatsApp, imagem que também foi feita por seus "parças". Ele tatuou também o nome da mãe no braço, homenagem ao pai no peito, cruz com coroa atrás do braço, a palavra "abençoado" em inglês nas costas, a frase "Deus é fiel" no pulso e até uma coroa no dedo.

A última imagem havia sido prometida ainda no mês de julho. Adão se sente parte da conquista olímpica. "Ainda não caiu a ficha. Poucas pessoas podiam estar ali. Eu também me senti como eles", disse.


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