SÓCHI (Rússia) - O cantor Robbie Willians mostrou o dedo do meio para o mundo inteiro no show de abertura da Copa do Mundo da Rússia, há uma semana. O gesto obsceno foi testemunhado in loco por 78.011 pessoas no Estádio Luzhniki, 100% ocupado. Apesar deste sucesso inicial, o público do Mundial de 2018 perdeu para a Copa realizada no Brasil, em 2014, ao menos na primeira rodada.

Há quatro anos, em solo nacional, o maior torneio de futebol teve estádios abarrotados nos 16 primeiros confrontos, sem nenhuma partida com menos de 90% de taxa de ocupação dos estádios brasileiros. Foram incríveis 97,6% contra 93,7% da Rússia ao fim da primeira rodada das duas Copas, sendo uma vantagem de 3,9%.

Na edição de 2018 da Rússia, dois jogos levaram a média para baixo - Egito 0x1 Uruguai em Ecaterimburgo (77% do estádio ocupado) e Croácia 2x0 Nigéria em Kaliningrado (89%).

Na Copa de 2014, 796.311 torcedores, segundo os relatórios oficiais dos jogos disponibilizados pela Fifa, assistiram nas cadeiras as partidas da primeira rodada dos grupos. Só nesta contagem "bruta", venceu a Rússia, que arrastou 742.752 pessoas nos 16 primeiros jogos do Mundial 2018. 

Apesar do Estádio Luzhniki, palco de abertura e da final, ter 3,3 mil lugares a mais do que o Maracanã, os estádios da Copa do Brasil tinham, na média detinham maior capacidade. Tanto que, se não houvesse nenhuma cadeira vazia nas duas Copas, a primeira rodada da edição brasileira teria contabilizado 815.520 torcedores acumulados, contra 792.556 da Copa da Rússia, que já está na segunda rodada dos grupos.

PÚBLICO NA COPA 2018 (16 jogos)
742.752 torcedores totais
792.556 cadeiras disponíveis
93,7% de taxa de ocupação

PÚBLICO NA COPA 2014 (16 jogos)
796.311 torcedores totais
815.520 cadeiras disponíveis
97,6% de taxa de ocupação

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