O Cruzeiro sonha com o pentacampeonato da Copa do Brasil e, enquanto isso, o Flamengo não pensa em outra coisa, quer o tetra. Institucionalmente falando, os clubes almejam a taça e a vaga na Copa Libertadores do ano que vem. Sobretudo, alguns jogadores em especial vão além, querem tudo isso e muito mais. Casos da dupla de capitães dos rivais: Henrique e Réver, que voltam a se enfrentar em uma final de Copa do Brasil após três anos. 

Ambos ficaram frente a frente na decisão que deu ao Atlético, em 2014, o título do torneio. Na época, Réver defendia o arquirrival celeste. 

NOVA CHANCE

O capitão cruzeirense terá sua terceira chance de faturar o que para ele será o inédito título da Copa do Brasil. Antes, bateu na trave com o Figueirense (2007) e com o próprio Cruzeiro (2014). A oportunidade para o camisa 8 da Raposa é muito especial, já que, além de se juntar a outros ícones que levantaram o troféu nas quatro conquistas anteriores,Paulo Roberto (1993), Nonato (1996), Cléber (2000) e Alex (2003), faria as honras no lugar de um antigo e eterno capitão: o goleiro Fábio, atleta com o maior número de jogos na história celeste (735 partidas). E que junto do volante, também estava em campo em finais que hoje são exemplo para o Cruzeiro: Libertadores de 2009 e a própria Copa do Brasil de 2014.

CHANCE INÉDITA

Responsável por erguer o troféu da Copa Libertadores conquistado pelo Atlético em 2013, Réver poderia também ter sido o responsável por levantar a taça da Copa do Brasil em 2014. Mas não foi. Na época, uma lesão o colocou em baixa e o jogador se tornou reserva de Jemerson, revelação da base.

Com a chance do tricampeonato, o capitão flamenguista, que também venceu a Copa do Brasil pelo Paulista de Jundiaí (2005), pode enfim realizar o sonho de levantar outra importante taça. Para isso, o Flamengo precisa vencer o Cruzeiro, já que a partida de ida terminou empatada em 1 a 1. Na final o gol qualificado fora de casa, desde 2015, deixou de ser aplicado. 

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