(Bruno Cantini/Divulgação)
Entra treinador, sai treinador, e o lateral-direito Patric continua sendo um "curinga" fiel no elenco do Atlético. Desta vez, ele foi a aposta do técnico Marcelo Oliveira para organizar as ações ofensivas da equipe, como um legítimo camisa 10 centralizado, no empate por 1 a 1 com o Vitória, na Arena Fonte Nova, pela quarta rodada do Brasileirão.
"A gente sabia que o Vitória é forte em casa. Joguei fora de posição, pedi para fazer a meia para ajudar. Sou um cara que sempre gosta de estar junto, firme com o grupo. Estou feliz pelo gol e pela partida de todo mundo", afirmou.
O camisa 29 saiu de campo como principal destaque da partida, mas não apenas no aspecto positivo. Autor do gol que abriu o placar para o time alvinegro no primeiro tempo, ele também desperdiçou ao menos duas boas oportunidades de ampliar a vantagem e garantir a primeira vitória do treinador na nova passagem pelo clube.
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"Fizemos um bom trabalho. Nos empenhamos, deixamos cair no segundo tempo, não foi possível a vitória, mas o empate ficou de bom tamanho. Está todo mundo tentando se ajudar", disse o atleta, referindo-se aos muitos desfalques no elenco. Na última partida, contra o Grêmio, ele havia saído do banco para substituir o também improvisado Carlos César na lateral esquerda.
Ao deixar o gramado, Patric dividiu os méritos do gol com o titular da posição de origem. "A jogada não foi ensaiada não. Eu olhei para o Marcos Rocha, ele deu uma piscada de olho, eu corri, e ele foi muito bem no passe", afirmou. O camisa 29 ainda dedicou o gol ao filho Dominic, nascido no fim do ano passado com problemas de saúde, assunto que o jogador trata com extrema discrição.