Paulo César Borges relembra a conquista histórica

Henrique Ribeiro e Alberto Ribeiro - Do Hoje em Dia
25/11/2012 às 11:40.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:35
 (Arquivo/Hoje em Dia)

(Arquivo/Hoje em Dia)

O que mais te marcou na campanha da Supercopa de 1992? 
O time que era muito bom. Entrava em campo determinado e confiante. A gente sabia que iria ganhar os jogos.  E como era aquele “Dream Team” do Cruzeiro?  Só tinha jogadores habilidosos. Dois laterais fantásticos como o Paulo Roberto e o Nonato. Um meio de campo que tocava a bola com qualidade. O Boiadeiro que protegia a bola e virava o jogo como ninguém. O ataque tinha a eficiência do Betinho e do Roberto Gaúcho e ainda tínhamos um líder como o Renato Gaúcho.   Em meio a tantos craques alguém s e destacou naquele grupo?  O Renato Gaúcho. A liderança dele foi fundamental. Fez valer o alto investimento feito pelo clube. O espírito vencedor do Renato motivava todo o plantel.   E como era o estilo do “Dream Team” do Cruzeiro?  Muito técnico. Quando a bola chegava pra gente, o adversário entrava na roda. O Jair Pereira (treinador) nem precisava orientar o time. Cada jogador sabia o que fazer. Qual a hora pra atacar e defender, de trabalhar a bola, de inverter as jogadas, de segurar o jogo. Era uma equipe muito consciente.   Qual foi o papel da torcida durante a campanha?  Não precisa nem falar, né. Mineirão sempre lotado. Motivavam a gente. E o nosso time transmitia confiança. A torcida já comparecia aos jogos sabendo que não iríamos perder jamais.    Foi o melhor plantel que participou?  Foi. Participar daquele time foi uma satisfação ainda maior pra mim, por ser mineiro. Ainda mais que sempre gostei do Cruzeiro e por ter familiares cruzeirenses.

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