'Pecar por ação', 'faz parte da cultura', 'futebol é resultado': Nepomuceno explica saída de Roger

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
20/07/2017 às 17:01.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:40
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Daniel Nepomuceno se pronunciou rapidamente sobre a demissão do técnico Roger Machado do cargo no Atlético. O presidente do clube alvinegro limitou o número de perguntas para três abordagens da imprensa presente na Cidade do Galo. Citou frases já habituais nesta situação: "futebol é resultado", "faz parte da cultura (a demissão", "soluções o mais rápido possível". Além disso, afirmou que o momento exigir uma escolha por "pecar por ação do que por omissão".

Roger Machado já deixou o clube e está livre no mercado. Pretende voltar a trabalhar no Brasil apenas em 2018. Enquanto isso, o Galo está em busca de um substituto. Daniel Nepomuceno chega à quarta mudança de comando da equipe no seu mandato de presidente, de 2015 para cá. Chamou a responsabilidade pelo momento da equipe, fez nova reunião com os jogadores e  que existe a obrigação de melhorar o desempenho do time, principalmente em casa.

"Dia difícil. Das tarefas mais difíceis do futebol é quando tem que demitir alguém, principalmente pessoa séria que é o Roger, trabalha bastante e tentou ao máximo para conseguir melhores resultados. Infelizmente futebol também é resultado. Pelo tamanho do Atlético, investimento que foi feito, não dava para ficar oscilando como ficamos oscilando tanto este semestre. Regional, Estadual é bom, mas temos vários objetivos maiores este ano. Esta insegurança, principalmente este fator de não encontrar o motivo para tamanha oscilação, me fez tomar a decisão", afirmou o presidente.

Daniel está no último dos três anos deste mandato. Pode concorrer à reeleição no final do ano. Em 2015, foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro. No ano passado, terminou em segundo lugar na Copa do Brasil. Agora, voltou a afirmar que é necessário ao Galo ser campeão de um grande torneio, mesmo que ele não goste de replanejar a temporada na metade do curso.

"Fomos vice da Copa do Brasil e do Brasileirão. Batemos duas vezes na trave. Temos que levantar este ano uma dessas duas taças e ainda tem a Libertadores ainda. Chega um momento que ele fica insustentável. O tamanho do clube exige o diagnóstico do problema o mais rápido possível. Faz parte da cultura do futebol, infelizmente. Não gosto de replanejar principalmente no meio da temporada. Essa do Roger é diferente de outras, que tinha acabado o mandato ou estava no final do ano. Vocês que cobrem todo dia e são responsáveis pela pressão em cima do técnico e do presidente, tem hora que você tem que pecar pela ação e não pela omissão", completou.

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