Pedreira abaixo de zero: Sada Cruzeiro estreia no Mundial Interclubes de Vôlei da Polônia

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
11/12/2017 às 20:55.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:11
 (Sada Cruzeiro/divulgação)

(Sada Cruzeiro/divulgação)

O mais difícil Mundial Interclubes da história do Sada Cruzeiro. Palavra do comandante que levou a equipe mineira a levantar três vezes o troféu da competição e transformá-la em referência. O argentino Marcelo Méndez sabe que repetir a façanha a partir de hoje não será tarefa simples. E não apenas pelo fato de, desta vez, a competição ser disputada longe de casa: na Polônia. Temperatura, torcida contra, fuso horário e, acima de tudo, os adversários, formam a lista de obstáculos do time estrelado. A começar pelo rival da estreia: o Lube Civitanova, tetracampeão italiano, às 17h30 (de Brasília), na cidade de Opole. A partida vale pelo Grupo A, que conta ainda com o Samaryeh Bank, do Irã, e com um dos representantes da casa, o Zaksa Kedzierzyn-Kozle.

"Vamos enfrentar várias pedreiras, desta vez não há nenhum adversário teoricamente mais fraco. Será cada jogo mais difícil que o outro, a começar pelo Lube. Procuramos estudar todos os times ao máximo, estamos bem fisicamente e tecnicamente e o desafio será jogar bem, com eficiência em todos os fundamentos e sem oscilar. O primeiro pensamento é conseguir vaga às semifinais, o que já será complicado", prevê o técnico.

A equipe italiana tem, como destaques, o oposto búlgaro Sokolov, o ponteiro cubano naturalizado italiano Juantorena; o também ponteiro norte-americano Sander (bronze nos Jogos Olímpicos do Rio) e o líbero da seleção francesa, Grebennikov. Do time iraniano, segundo adversário, Marcelo Méndez destaca o ponteiro passador Zygadlo, campeão mundial com a Polônia em 2014, além de se tratar da base de uma das seleções que mais evoluíram no cenário internacional.

Dos poloneses, o respeito começa no banco de reservas: o time é comandado por Andrea Gardini, duas vezes medalhista olímpico como meio de rede de uma inesquecível geração italiana. Em quadra, um dos mais talentosos levantadores da atualidade, o francês Benjamin Toniutti, decisivo na conquista da Liga Mundial diante do Brasil em plena Arena da Baixada (Curitiba). Além disso, a expectativa de uma numerosa e animada torcida na pequena (3.500 lugares) Arena Opole, já que Kedzierzyn-Kozle fica a poucos quilômetros.

No Grupo B, favoritismo total para um velho conhecido dos mineiros, o Zenit Kazan. O time russo, comandado por Vladmir Alekno, ex-técnico da seleção (ouro diante do Brasil em Londres-2012), é fortíssimo em todas as posições – conta com o oposto norte-americano Anderson, o ponteiro cubano Wilfredo León, o experiente líbero Verbov; o ponteiro passador Butko e os centrais Kononov (2.05m) e Volvich (2,08m).

Na Polônia desde sexta-feira para atenuar os efeitos do fuso horário, os jogadores celestes não vão conseguir escapar é dos agasalhos pesados – a previsão é de temperaturas abaixo de zero nas madrugadas e neve ao longo da semana. Semifinais (sábado), decisão do bronze e final (domingo) serão disputadas em Cracóvia. 

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