Polícia Civil vai investigar morte de mulher dentro de viatura da PM em Teófilo Otoni

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
08/10/2017 às 16:50.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:08

A Polícia Civil vai investigar um assassinato ocorrido neste sábado (7), em um distrito de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, dentro de uma viatura da Polícia Militar. Uma mulher de 30 anos teria sido morta a facadas pelo marido, enquanto se dirigia para uma delegacia para prestar queixa contra o ele. O homem também era conduzido no mesmo veículo. 

A moça teria acionado a PM dizendo que o marido havia instalado uma câmera no banheiro dela para vigiar ela e o filho de 8 anos. O cônjuge, um balconista de 34 anos, confirmou a denúncia e argumentou ter tomado a atitude por ciúmes. A intenção, segundo ele, era descobrir se a mulher o traía.

Com medo de ter as imagens divulgadas, a vítima chegou a acinonr a PM, mas, arrependida, não registrou a ocorrência. Contudo, como o menor poderia estar incluído nas cenas gravadas, ainda não analisadas pela Polícia Civil, os militares resolveram conduzi-los à delegacia.

De acordo com o boletim de ocorrência, o casal sentou-se no banco de trás da viatura e o suspeito, por não ter ficha criminal nem ter demonstrado comportamento agressivo, acabou não sendo algemado. Uma busca pessoal no balconista, inclusive, foi feita pelos policiais, conforme a ocorrência.

O ataque aconteceu na avenida Alfredo Sá, no bairro São Cristovão.O homem teria sacado uma faca e atingido a mulher no pescoço. A polícia não soube explicar como ele teria conseguido o objetivo, já que havia passado por revista. Após atacar a esposa, o suspeito deu duas facadas em si mesmo e pulou do carro em movimento, sofrendo escoriações. Ele foi detido.

A jovem foi levada até o posto do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), já sem vida. O homem, por sua vez, foi  encaminhado  Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade, e em seguida, preso em flagrante.

De acordo com a Polícia Civil, um laudo sobre o crime deverá ser entregue em até 30 dias. Com o flagrante, o prazo pode ser reduzido para dez dias. Como a mulher desistiu de prestar queixa sobre as imagens, as investigações serão concentradas no conteúdo dos vídeos, com apurar se nas imagens aparecem cenas com o menino, menor de idade. 

O homem será indiciado por homicídio.

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