(Reprodução/Fox)
Há pouco mais de um ano, Lucas Pratto soltou no ar a frustração perante o fato de ser ignorado pela Seleção Argentina. Deixou rascunhado a possibilidade de se naturalizar brasileiro, impulsionado pelos gols que marcava sem parar no Atlético. A ideia, porém, já pode ser enterrada e velada. O jogador já está em Buenos Aires para treinar com a Seleção Argentina. Fato este que ele deve muito à presença de Edgardo Bauza no comando da albiceleste.
"Tive a sorte de ter um treinador que esteve acompanhando meus anos quando eu enfrentei ele no San Lorenzo e no São Paulo, quando nos enfrentamos várias vezes. Mas chegou um treinador que conhece bem o futebol do continente. Creio que Patón irá abrir o seu leque para os jogadores da América", afirmou o atacante do Atlético, convocado pela primeira vez e já com a responsabilidade de ser titular de uma das maiores seleções do futebol.
Bauza foi adversário de Pratto em dois momentos. Na época que treinava o San Lorenzo, sofreu nas mãos do Urso, que vestia a camisa do Vélez Sarsfield. Ambos vieram desbravar no futebol brasileiro. Se enfrentaram na Libertadores 2015, quando o São Paulo eliminou o Galo. Mas Pratto deu o "troco" e carimbou a convocação justamente na despedida de Patón no Morumbi. 2 a 1 para o time alvinegro, de virada, com gol da vitória de Lucas Pratto.
"Sofremos os dois. Fiquei fora da Libertadores contra ele e depois fiz um gol (pelo Brasileirão). O importante é que ele olhou para este lado, que nós do futebol sul-americanos teremos mais chances", completou Pratto, durante a chegada no Aeroporto de Ezeiza.
A primeira convocação de Edgardo Bauza teve a presença dos seguintes jogadores "não europeus": Andújar, goleiro do Estudiantes; Guzmán, goleiro do Tigres, Mas; lateral do San Lorenzo; Pratto, atacante do Atlético e Alario, atacante do River Plate.