Ao contrário do que disseram alguns jogadores do Cruzeiro e também parte da imprensa, o gramado do estádio Zama Maciel, em Patos de Minas, é bem podado e não dificulta o futebol de equipes mais técnicas, garante Roberto Miranda, presidente da URT.
Campeã do interior no ano passado e pedra no sapato dos grandes da capital também nesta temporada, o “Trovão Azul” empatou com a Raposa por 1 a 1, no último sábado (18) e, com oito pontos, se manteve de vez no G-4 do Estadual.
Segundo Miranda, a grande campanha do time não tem nada a ver com corte do gramado de seu estádio. Trabalho, diz ele, é a receita do sucesso da equipe.
“Montamos um elenco muito bom, no qual os atletas se cobram entre eles”, conta o dirigente. “Há também um respeito muito grande da diretoria com os jogadores. Todos os dias temos contato com eles e fazemos reuniões semanais com o grupo e a comissão técnica”, finaliza.
Investimento modesto
Montado desde novembro de 2016, o elenco da URT tem a missão de surpreender os grandes e levantar o troféu estadual.
Bem longe dos investimentos feitos por América, Atlético e Cruzeiro, porém, o clube estará plenamente feliz se conquistar novamente a condição de melhor time do interior.
"Nosso sonho é ver a URT classificada novamente para as semifinais do Campeonato Mineiro”, comenta Roberto Miranda. “Apostamos no Rodrigo Santana até o final. Ele é muito estudioso, e tenho certeza que vai alcançar o objetivo”, conclui, apostando todas as fichas no trabalho do treinador.
O próximo desafio da equipe do Alto Paranaíba é contra o desesperado Tupi, que soma apenas dois pontos na tabela. A partida será no próximo sábado (25), às 16h, em Juiz de Fora.
Trabalho para os grandes
Vindo de dois empates contra clubes da capital – 0 a 0 diante do América, pela segunda rodada, e 1 a 1 com o Cruzeiro, pela quarta –, a URT enfrentará o Atlético apenas no fim de março, em duelo válido pela nona rodada do Mineiro.
No ano passado, as equipe se enfrentam no Zama Maciel, e o Trovão levou a melhor, quando venceu por 1 a 0. Na semifinal, porém, o Galo deu o troco e eliminou o “azarão”.