Presidente do Atlético nega volta antecipada de Carlos e Clayton, 'escondidos' em empréstimos

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
25/07/2017 às 20:34.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:45
 (MARCO GALVãO//ESTADÃO CONTEÚDO E LUIZ MUNHOZ/ESTADÃO CONTEÚDO)

(MARCO GALVãO//ESTADÃO CONTEÚDO E LUIZ MUNHOZ/ESTADÃO CONTEÚDO)

Se os atacantes Carlos e Clayton rompessem o contrato de empréstimo que mantêm em Internacional e Corinthians, respectivamente, não deixariam saudades nas torcidas coloradas e alvinegras. Os jovens atletas pertencentes ao Atlético, porém, devem cumprir o vínculo com os clubes na íntegra. Treinados por Rogério Micale, os jogadores estão "escanteados" no Rio Grande do Sul e em São Paulo, mas o retorno é "muito difícil", nas palavras do presidente do Atlético.

Em rápido contato com o Hoje em Dia, Daniel Nepomuceno comentou sobre a situação de ambos, dizendo que não houve procura do Galo para que houvesse o duplo retorno dos atacantes. Carlos e Clayton estão emprestados até dezembro deste ano. O segundo, inclusive, só foi parar no Corinthians mediante uma troca com o meia-atacante Marlone, vaiado na derrota do Galo para o Vasco, no último domingo.

Se Carlos e Clayton poderiam fazer sombra aos atacantes do Atlético, principalmente na posição de centroavante, hoje apenas ocupada por Fred (lesionado) e Rafael Moura, no Beira-Rio e em Itaquera são nomes jogados para segundo plano por Guto Ferreira e Fábio Carille.

CAMISA 11 NO BANCO

Se o Inter segue patinando na Série B do Brasileirão, não é no camisa 11 que a comissão técnica vem recorrendo para vencer os jogos. Carlos chegou a ficar fora da última partida por desconforto estomacal. Deve retornar nesta terça-feira, ao menos no banco de reservas, na partida contra o Oeste. A última vez em que esteve na condição de titular, foi num velho palco. 

No empate em 1x1 com o América no Horto. Saiu machucado e só entrou em duas partidas neste último mês. No total, desde que a Série B se iniciou, Carlos tem apenas 322 minutos acumulados em campo, em sete partidas. Apenas 26,5% de assiduidade na equipe colorada, com três jogos como titular e nenhuma participação de 90 minutos numa partida.

CAMISA 9 SUMIDO
Já Clayton, que cumpre o desejo do próprio pai ao defender o Corinthians, ainda não se provou no Timão. Apesar de ter feito dois gols em oito minutos em que esteve em campo na goleada contra o Vasco, tem menos minutos em campo que o ex-colega Carlos. O camisa 9 do Timão viu Jô assumir a função dos gols, a contratação de Clayson (Ponte Preta) e o ressurgimento de Marquinhos Gabriel.

A joia comprada pelo Atlético por 2,5 milhões de euros em 2016 deixou o Galo para atuar 293 minutos na temporada, em 27 partidas possíveis. O que dá uma frequência baixa de apenas 12% em termos de minutos atuados com a camisa do Corinthians. Ele não joga desde 28 de junho, quando participou de apenas 15 minutos do jogo contra o Patriotas, pela Sul-Americana. 

Sua única partida de 90 minutos de duração foi justamente contra o Internacional de Carlos, pela Copa do Brasil. O Timão acabou sendo eliminado nos pênaltis pelos gaúchos em abril. Se voltasse ao Atlético por agora, reencontraria Micale, seu treinador na Seleção Brasileira do Pan-Americano de 2015, no Canadá, onde foram medalhistas de bronze.

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