Rúgbi feminino do Brasil quer ser a delegação mais simpática dos Jogos

Estadão Conteúdo
esportes@hojeemdia.com.br
30/07/2016 às 13:24.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:04
 (Antonio Basilio/  PMSJC/ Divulgação)

(Antonio Basilio/ PMSJC/ Divulgação)

As meninas do rúgbi feminino já definiram uma meta antes do início da Olimpíada: conquistar o troféu simbólico de delegação mais simpática dos Jogos. Para isso, as jogadoras do rúgbi sevens, modalidade que faz sua estreia olímpica, cumprimentam todas as outras equipes, independentemente do país de origem. "Começamos ontem (sexta-feira) e a recepção tem sido positiva. As pessoas estranham principalmente quando o cumprimento é feito na língua delas", disse a capitã Paula Ishibashi.

Na concentração, a equipe também se destaca pela descontração. As jogadoras criaram um programa de tevê chamado "Talk show da Babi". A jogadora entrevista as colegas sobre assuntos diversos. A atividade também serve como exercício para o relacionamento com a imprensa - a modalidade ainda é pouco conhecida no Brasil. "Um dos focos principais é tornar o rúgbi um esporte mais conhecido. Falar do esporte que a gente pratica e explicar para as pessoas que ainda não entendem as regras", comentou a capitã.

Um dos desafios é superar o preconceito que ainda cerca a modalidade feminina. Muitos ainda consideram o esporte eminentemente masculino. "A gente enfrenta preconceito e estamos quebrando preconceitos na sociedade. Somos mulheres fortes, mas isso não deveria ser tão estranho. Contato faz parte, mas é um esporte muito legal", afirmou Julia Sardá.

Nos Jogos, o objetivo principal da equipe é ficar entre as seis melhores. A chance de medalha de ouro é pequena, considerando a participação de potências olímpicas como Canadá e Nova Zelândia.

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