(Divulgação/Atlético)
Os encontros na Justiça entre Ronaldinho e Atlético foram reduzidos pela metade. Nesta semana, as partes celebraram um acordo na ação trabalhista movida pelo jogador. Ronaldinho receberá os cerca de R$ 300 mil de indenização no Tribunal do Trabalho, parcelados. Agora, o horizonte apresenta também tendência de acordo na ação cível.
O campeão da Libertadores 2013 ingressou com uma ação trabalhista contra o Atlético no ano passado. Na petição, Ronaldinho cobrava uma multa de R$ 300 mil (valor de seu salário no primeiro contrato) pelo atraso do clube mineiro no acerto das verbas rescisórias. O Galo demorou dois anos para acertar o o salário de junho de 2015, no valor de R$ 217.977,00 e o Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho no valor de R$ 612.188,00.
O clube mineiro Pagou os R$ 830.165,00, mas atrasado, teria de acertar mais R$ 300 mil de multa. O Atlético, em princípio, contestou os valores. Mas a Justiça havia direcionado decisões favoráveis ao jogador. As partes chegaram ao acordo há alguns dias. O Galo, via assessoria, informou que as partes colocaram "ponto final nas controvérsias, pondo fim às pendências entre eles".
Entretanto, segundo o advogado do jogador, Dr. Sérgio Queiroz, a ação de natureza cível ainda está ativa na Justiça. Nela, os valores extrapolam a casa dos R$ 10 milhões. R10 cobra atraso de pagamentos referentes a direito de imagem e premiação, além de participação em marketing. O Hoje em Dia apurou que a tendência é de novo acordo nos próximos meses, com pagamento do Galo "em parcelas a perder de vista".
"O processo trabalhista foi retirado mediante acordo mútuo. Será um pagamento de R$ 300 mil parcelados. A outra ação está mais atrasada, mas próxima de outro acordo. Este tipo de processo não tem audiência. Mas também caminha para acordo. Até porque as duas partes tem ótimo relacionamento", disse o advogado Sérgio Queiroz, que cuida das questões judiciais de R10.
"O Atlético nunca virou para o Ronaldo e falou que não iria pagar. Sabemos da realidade dos clubes brasileiros, tem outras prioridades até para conseguir levantar dinheiro. Tivemos que entrar com a ação para não perder o prazo dos direitos", completou Queiroz, ao Hoje em Dia.