Por mais que a atuação do Atlético merece críticas técnicas pela performance que rendeu derrota - e classificação apenas nos pênaltis - para o Figueirense, o jogo é marcado por um aspecto emocional incomum para o clube mineiro. Galo passou de fase em dia de luto pelo ex-diretor do clube, Bebeto de Freitas.

A morte de Bebeto, na véspera do confronto no Independência, criou um clima de tristeza e lamentações. E os personagens da partida não puderam evitar tocar no assunto para analisar o jogo. Autor do gol no 1x2 para o Figueira, Ricardo Oliveira assim se pronunciou:

"Não sei o que faltou, enfrentamos um adversário difícil. Dizia no vestiário que precisávamos controlar muito a nossa emoção, para não afetar no campo, pelo que aconteceu com o Bebeto, recebendo aquela notícia na concentração, e a gente é dispensado para voltar pra casa e temos que refletir o que é a vida", afirmou o camisa 9.

O Atlético entrou de campo todo de preto, não por acaso. Homenagens para Bebeto antes, durante e depois da derrota ainda sim classificatória. 

"Vir num campo cheio, com torcida cobrando, diretoria, imprensa. A melhor maneira de honrar a memória do Bebeto era vencendo. Quero dar meus votos de solidariedade à família do Bebeto. Com toda a sinceridade, sentimos muito a morte dele".

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