Rendimento de Ábila coincide com altos e baixos do Cruzeiro na temporada

Cristiano Martins e Guilherme Guimarães
esportes@hojeemdia.com.br
26/09/2016 às 06:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:58
 (Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro)

(Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro)

No futebol, qualquer falha pode ocasionar derrotas e graves sequelas. Desperdiçar chances de gol diante de um candidato ao título, então, é “caixão e vela preta”. Ou preta e vermelha, como no caso do Cruzeiro, neste domingo (25), na derrota por 2 a 1 de virada diante do Flamengo.

As duas oportunidades claras perdidas pelo centroavante Ramón Ábila no segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, representaram um retorno doído à zona de rebaixamento, na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Curiosamente, o aproveitamento do camisa 50 na grande área tem sido o "termômetro" do clube mineiro na competição. Sem marcar há cinco rodadas no Brasileirão, desde a vitória por 2 a 0 sobre o América (cumpriu suspensão em uma, contra o São Paulo), Ábila viu o time celeste cair da 12ª para a 17ª colocação na tabela, atualmente abrindo o Z-4.

Antes de desperdiçar as duas ótimas chances em Cariacica, o argentino já havia perdido uma oportunidade claríssima no empate por 1 a 1 com o Atlético, no clássico de domingo passado (18), no Mineirão.

No período anterior ao jejum, porém, o argentino havia ganhado até status de "salvador da pátria", com nove gols em 11 jogos a partir da estreia pela equipe estrelada (na derrota por 2 a 0 para o Fluminense, pela 15ª rodada).

Com o faro apurado, o artilheiro não só ajudou a levar a Raposa da vice-lanterna para o meio da tabela do Brasileirão como ainda contribuiu de maneira determinante para a classificação às oitavas e às quartas de final da Copa do Brasil, contra Vitória e Botafogo.

"Esse é um assunto que a gente vai tratar internamente. O Ábila nos ajudou em alguns jogos, e perdeu alguns gols depois, mas não vamos individualizar. Vamos nos reunir na Toca e tratar desse assunto", avaliou o auxiliar técnico Sidnei Lobo, responsável por comandar o time diante do Flamengo devido a suspensão do técnico Mano Menezes.

Durante o período de "seca", Ábila foi substituído duas vezes por William, mas o camisa 9 também não conseguiu balançar as redes. Em toda a temporada, o "Bigode" tem apenas seis gols em 33 partidas disputadas.

O outro titular no ataque celeste é Rafael Sóbis, com três gols em 15 jogos pelo clube.

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