Os cerca de R$ 100 mil por mês que a Cemil pagava ao Atlético poderá voltar em 2017. Após um ano do fim da parceria entre a empresa de laticínios de Minas e o clube alvinegro, as duas diretorias voltaram a conversar sobre um possível novo acordo de patrocínio.
A Cemil, que renovou o contrato comercial com o Cruzeiro, estampava a marca na região dos ombros das camisas, mas teve o contrato com o Galo rompido unilateralmente a pedido do clube. O motivo foi a entrada da Caixa Econômica como patrocinadora máster, que obrigou a MRV a migrar para outras regiões, deixando a Cemil sem espaço.
Apesar do rompimento da parceria que durou apenas em 2015, tanto a fábrica de produtos de laticínio, quanto o Galo, mantiveram boas relações. A Cemil firmou contrato com o Atlético e o rival Cruzeiro na época em que ambos duelaram na final da Copa do Brasil de 2014. Na época, a parceria duraria dois anos.
"Ainda não tem nada definido. Estamos conversando, mas em início de conversa ainda", disse o diretor de vendas da Cemil, Warlei Tana, ao Hoje em Dia.
Para a Cemil retornar no Atlético, porém, teria de contar com um novo realocamento de patrocinadores. Uma das possibilidades é a MRV ir para o calção, que já não tem mais a ocupação do Supermercados BH (que está na parte de trás da camisa, abaixo do número).
Além disso, a Cemil pode voltar num momento em que o Galo mantém conversas com outro potencial patrocinador, a Huawei, empresa chinesa voltara à tecnologia de comunicação.